A eleição para escolha da nova diretoria, Conselho Fiscal e delegados representantes da Fiepa Junto à CNI, quadriênio 2023-2027, deu no que se esperava: a Chapa “José Maria Mendonça”, encabeçada pelo engenheiro e empresário Alex Dias Carvalho, venceu o pleito com 23 votos – um a mais que na eleição anterior, suspensa por determinação judicial – contra nenhum voto para a Chapa “Renovar”, encabeçada pela empresária Rita Arêas. A eleição ocorreu das 8 às 16 horas, na sede da Federação, com direito a voto delegados representantes dos 29 sindicatos filiados. Foram registradas as presenças de 23 sindicatos e a ausência de seis.
O resultado comprova o desejo da maioria dos filiados, já demonstrado na primeira eleição, ocorrida em agosto, quando Alex venceu com 22 votos. Desde a abertura do processo eleitoral, em abril deste ano, a chapa “Renovar”, em uma tentativa de tumultuar o processo por contar com o apoio da minoria, entrou com 12 ações na Justiça, entre processos para cancelar as eleições ou mesmo desqualificar sindicatos que apoiam a Chapa “José Maria Mendonça”.
Na véspera da eleição e ainda hoje, a Justiça negou dois pedidos de suspensão, justificando na sentença o respeito ao estatuto da Fiepa que rege o processo eleitoral e a liberdade sindical. Como forma de resolver uma das ações ajuizadas pela Chapa “Renovar”, o Conselho de Representantes garantiu o direito de inscrição da chapa, mesmo estando com os nomes incompletos, o que era o intuito dos seus componentes. No entanto, mesmo sendo garantida essa participação na eleição, conforme reivindicado na ação, nenhum dos seus membros compareceu para votar.
O Alex Carvalho conseguiu unir o segmento industrial em torno do nome dele. Duas empresas de integrantes da chapa da oposição são grandes devedores do Sistema S já em fase de execução judicial e outros três não sequer são nem contribuintes do Sistema
Novo presidente do Sistema Fiepa, o engenheiro e empresário Alex Carvalho, que recebeu 22 votos na eleição anterior, contra apenas seis da adversária. Vice-presidente Norte da Câmara Brasileira da Indústria da Construção – Cbic, o eleito é referendado pela maioria da indústria paraense e muito bem avaliado pelas principais instituições do setor industrial brasileiro, incluindo relacionamento consolidado com federações de outros Estados do País.
Pró-Saúde paga rescisões e
contratos em Belém e
encaminha os de Santarém
A Pró-Saúde pagou hoje, um dia antes do prazo final, as verbas rescisórias para os 1.250 profissionais celetistas do Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém. O valor depositado na conta dos profissionais se refere à rescisão dos contratos de trabalho e não engloba o salário de novembro de 2022 e a primeira parcela do 13º salário, uma vez que a Secretaria Saúde decidiu acionar a Justiça para efetuar o repasse do custeio mensal, impedindo a OS de finalizar todos os pagamentos na data prevista.
Situação no Baixo Amazonas
No caso de Santarém, a Pró-Saúde solicitou que o processo da Justiça do trabalho local seja tramitado no plantão durante o recesso forense para que os funcionários tenham a possibilidade de receber. Com essas providências, a OS atendeu integralmente e dentro do prazo ao pedido da Justiça do Trabalho de Santarém e apresentou todos os documentos relacionados às verbas trabalhistas dos funcionários do hospital, incluindo pedido de levantamento do depósito judicial referente ao salário de novembro e primeira parcela do 13º salário para pagamento imediato.
Outros hospitais
Em Ananindeua, Altamira e Barcarena, cujos contratos de gestão se encerraram nos últimos dias, a Pró-Saúde também realizou ontem o pagamento do salário proporcional de novembro e dezembro e a primeira parcela do 13º salário, após receber o repasse dos recursos da Secretaria de Saúde. A organização promete que assim que receber os repasses restantes irá fazer os pagamentos pendentes.