Demodê: do total dos integrantes da pesquisa, 72% na idade entre 40 a 44 anos admitiram não fazer uso da camisinha
Cerca de 1 milhão de pessoas afirmaram ter diagnóstico médico de Infecção Sexualmente Transmissível em 2019, correspondendo a 0,6% da população com 18 anos de idade ou mais. A informação é da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em 2021, pelo IBGE. O Unaids, programa das Nações Unidas desenvolvido para prevenir o avanço do HIV, aponta que entre 2010 e 2018 a taxa de transmissão do vírus no Brasil cresceu 21%, quando caiu 16% em todo o mundo.
Gravidez indesejada
Sabe-se que o uso de preservativos, as famosas “camisinhas”, são cruciais na redução da incidência de IST. Além disso, elas dispõem de um papel essencial quando se fala em evitar gestações não planejadas, tendo em vista que, no País, a iniciação sexual é cada vez mais precoce. Acerca do assunto, inclusive, dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos-SUS indicaram que um em cada sete nascimentos é oriundo de mães adolescentes. E, relacionado ao tema, o mais recente estudo da Famivita revelou que 64% da população não costuma utilizar preservativos na relação sexual.
Sabe, mas faz que não
Em se tratando da faixa etária, do total geral de integrantes do estudo, 72% apontaram não ter o costume de usar camisinha, na idade entre 40 a 44 anos. Referente ao grupo dos 25 aos 29 anos, 68% explicaram não fazer essa utilização. O estudo também informa que 92% dos entrevistados têm ciência de que o preservativo evita as IST ‘s.
Imprudência por Estado
Os dados coletados por Estado revelaram que no Distrito Federal 52% dos participantes têm o hábito de usar preservativo. Em Minas Gerais, esse número foi de 29% e, no Rio de Janeiro, 32%. Já no Ceará e no Rio Grande do Norte, 43% e 15%, afirmaram fazer essa utilização, respectivamente.