Enquanto a secretária de Educação, Elieth Braga, não dá solução, dezenas de estudantes de Educação Especial da Escola Maroja Neto dividem espaço com alunos na Escola Rodrigo Pinajé, mas há risco de prejuízos geral no próximo ano letivo, não bastassem as dificuldades impostas pela pandemia/ Rede Pará.
 

A Secretaria de Educação do Estado continua muda em relação à situação da Escola Estadual Maroja Neto, que teve seu prédio interditado há cerca de seis meses pelo Ministério Público e Corpo de Bombeiros por causa do risco de desabamento de suas instalações. Com a interdição, os alunos estabelecimento de ensino do bairro da Pedreira, foram transferidos de forma precária para a escola Rodrigues Pinajé, no bairro do Marco. Como não há espaço suficiente para todos, as turmas do Maroja Neto se misturam nas poucas salas que destinadas para recebê-las. Há algumas situações em que alunos  precisam fazem suas atividades nos corredores por falta de espaço.

Tudo junto e misturado

Há promessa de aluguel de um prédio para abrigar a escola enquanto a reforma do prédio não se inicia, mas, tudo indica que o processo de locação estacionou em local proibido, justamente no gabinete da secretária Elieth Braga, que parece sem muita pressa para resolver o problema de dezenas de alunos. Como o Maroja Neto é referência em Educação Especial no bairro, os mais prejudicados são os estudantes com deficiência, que, devido a essa instabilidade e à demora de solução, não estão recebendo o atendimento adequado.

Indefinição prejudica trabalho

Com a abertura do processo de matrícula para 2022, a situação se agrava, pois é grande a preocupação dos docentes e do corpo administrativo com a perda de alunos e de todo um trabalho desenvolvido ao longo de quase 50 anos, tempo de fundação da escola.