O governador Helder Barbalho abraça a auditora fiscal, ex-prefeita de Mocajuba e atual secretária de Educação do Pará, Eliete Braga: faltam abraços para professores e alunos da Escola Maroja Neto, na Pedreira que, sem teto, dividem espaço e estudam nos corredores da Escola Rodrigo Pinagé/Fotos: Agência Pará.  

Toda a pajelança política feita antes e durante o ano eleitoral pelo governador Helder Barbalho sobre a educação perde o efeito na má vontade, má fé ou incompetência da Secretaria de Educação, dirigida pela auditora fiscal muito bem aparentada na máquina administrativa do Estado, Eliete Braga. “Não é do ramo”, alguém haverá de dizer, com razão. Ao que se sabe, a única “obra” de Eliete Braga na área de educação do Pará foi dar nome de uma pessoa da família a uma escola de Mocajuba, onde exerceu o cargo de prefeita.

Em Belém, entra na conta da secretária o estado de penúria em que se encontram professores e alunos da Escola Estadual Maroja Neto neste início de ano letivo: até agora, a Seduc não viabilizou o aluguel de um novo espaço  para funcionamento da unidade de ensino, cujo prédio, no bairro da Pedreira, está interditado desde agosto do ano passado pelo Ministério Público por causa das  condições precárias em que se encontra. 

Educação é o que
menos importa

Atualmente, a Escola Maroja Neto mendiga espaço na Escola Rodrigues Pinagé, com os docentes e discentes sendo obrigados a se revezar em apenas duas salas e até pelos corredores, em situações muitas vezes constrangedoras, uma vez que são obrigados a sair em plena aula quando a direção do Pinagé precisa dos espaços.  Devido ao caos, os professores que trabalham há anos no local veem a cada dia os alunos sumindo e as suas cargas horárias, escorrendo pelo ralo. Como o Maroja também é referência em Educação Especial, os discentes atendidos estão sentindo fortemente o peso do descaso do Estado. 

Que nem o último a
sair apague a vela

Vários  foram os apelos à Secretaria de Educação para a busca de uma solução ao caso, mas parece que o governo permanece surdo e cego e mudo. No ano em que o Maroja Neto completa 50 anos é lamentável ver que  a tradicional escola do bairro da Pedreira não poderá comemorar as grandes contribuições que vem dando à educação paraense. Espera-se que as velas não se apaguem de vez, nem que pelas mãos do último a sair.

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