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Saiu o relatório fotográfico da Agência Nacional de Aviação, a Anac, sobre a estrondosa obra de construção do Aeroporto de Salinópolis, na costa Atlântica do Pará, empreitada que custou alguns milhares de reais saídos dos cofres do Estado direto para a empresa de propriedade do prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira. Rigorosamente, a coluna não tem radar, nem GPS e muito menos transponder para analisar a primeira parte do processo que deverá permitir a homologação da obra, mas, tudo indica, há uma caixa preta no negócio.  

Mudanças no protejo
determinam reprovação

Especialistas consultados pela coluna manifestam-se com um pé atrás. Um deles, de posse do projeto de sinalização licitado da pista, garante que a empresa construtora não executou a obra conforme previsto, embora não se tenha informação sobre se a modificação teria partido da própria empresa construtora ou da Secretaria de Transporte do Estado, a quem caberia fiscalizar o trabalho de ponta a ponta antes da Anac – mas não tem pessoal técnico qualificado para tal. Cabe à Secretaria se manifestar, portanto. Essa modificação no projeto original determinou a reprovação inicial da Agência de aviação.

Nova fiscalização
somente ano que vem

O que se diz, na análise geral, é que o aeroporto, no qual o governador Helder Barbalho aposta todas as fichas por representar o pontapé inicial necessário para alavancar o turismo na região Atlântica, não será homologado enquanto as mudanças exigidas pela Anac não forem executada, o que demandará tempo, empurrando para 2022, ano eleitoral, nova fiscalização. As mudanças, até ponde se sabe, se concentram nas faixas de sinalização, mas a avaliação da Agência engloba inclusive a sala de embarque do aeroporto, qualidade do material usado na pavimentação e outros. De qualquer modo, o governo já mais duas obras para inaugurar ano que vem: O Aeroporto da Atlântica e o BRT Metropolitano.

Dá com a mão direita
e retira com “esquerda”

O governo do Pará deu aumento no salário-base dos professores com a mão direita e tirou direitos adquiridos pela categoria com a ajuda da esquerda que lhe empresas apoio quase irrestrito na Assembleia Legislativa. O projeto entregue aos nobres deputados, analisado e votado à toque de caixa, mereceu reprovação de dois ou três parlamentares – Marinor Brito e Toni Cunha -, a grande manifestação do Sindicato de classe, cujos integrantes, ora impedidos de hastear suas bandeiras, ora contidos por agentes do governo, voltaram para casa francamente desmotivados. A pedra continua no sapato de Helder Barbalho.

  • É tão grande a garimpagem ilegal de ouro em Itaituba, região oeste do Pará, que até o Comando Vermelho resolveu investir no negócio.
  • Aliás, essa mesma facção montou acampamento no Lixão do Ará, em Ananindeua, conforme a coluna anunciou, onde impera a lei do medo e do silêncio
  • A falta de segurança toma conta da Praça Batista Campos. Desocupados dormem nos  bancos, grupos de maconheiros fumam abertamente e ladrões atacam frequentadores enquanto guardas  municipais trancam-se no posto para dormir.
  • O município de Belém irá receber R$ 306 mil do Ministério da Integração para tocar a nova etapa das obras de esgotamento sanitário da Estação de Tratamento de Esgoto Uma.
  • O prédio que abrigou o extinto Incor, à avenida Gentil Bittencourt, está sendo reconstruído para ser o Hospital Público da Mulher, sob o comando da Quadra Engenharia.
  • Será amanhã, na Livraria Fox, o pré-lançamento do livro do escritor já falecido Carlos Antônio Barbosa da Silva “Contos – Amago da Amazônia”-, organizado pela família.
  • Bem que a prefeita Patrícia Bentes poderia recuperar a via que dá acesso do centro de Marituba ao bairro Pato Macho, poupando moradores da área do cruzamento infernal que é a BR-316 com a Independência, para o qual o Detran vira a cara todo dia.