Uma das polêmicas é o fato de que a viagem, inicialmente sem ônus, acabou sendo revertida, implicando gastos de cerca de US$ 500 por dia à Universidade, justamente em meio às críticas da comunidade acadêmica sobre falta de recursos/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.

Comunidade acadêmica denuncia que, somente neste ano, várias aulas práticas foram canceladas pela falta de recursos na instituição, onde até veículos estão sem licenciamento anual.

A Universidade Federal Rural da Amazônia parece estar mesmo em ‘lua de mel’ com a China. A reitora Herdjania Veras e o marido, professor Paulo Farias foram convidados para visitar a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau´, desde o último dia 5. Oficialmente, a visita se encerra hoje. Apesar de o convite ter sido feito à magnífica reitora, na Universidade os processos de afastamentos da professora Herdjania Veras e do professor Paulo Farias, o marido, versam sobre ‘finalizar e formalizar o acordo de cooperação técnica’ com a Universidade de Hohai e a empresa chinesa autora do convite.

Sem ônus, com ônus

Outro fato interessante é o financiamento da viagem do casal de professores. Uma polêmica foi criada nas redes sociais pelo fato de que a viagem, que seria ‘sem ônus’ para a Universidade, passou a ser ‘com ônus’, segundo as portarias emitidas pelo setor de pessoal da universidade e assinadas pelo vice-reitor Jaime Sousa.

Carro parado na blitz

O mais curioso é que até pouco tempo atrás, a universidade cancelou aulas práticas por não ter recurso sequer para pagar o licenciamento dos seus veículos – ao menos um deles flagrado circulando irregularmente em barreira de fiscalização. As multas, por óbvio, correrão por conta do condutor do veículo, mesmo que a Universidade antecipe o pagamento.

Em tempo: documento que circula nos campi da Ufra aponta que a viagem não teve aprovação do Conselho Superior, conforme preconiza a legislação, mas não foi bem assim. A coluna apurou que a autorização foi emitida pelo Conselho de Administração, o que, de alguma forma, ou de forma definitiva resguarda a viagem da reitora.

A avaliação é de que devem ter mudado a regra em meio às deliberações ad referendum da Reitoria, com o aval dos conselheiros pro-tempore. Veja o que diz a publicação:

Papo Reto

  • Com 22 votos, foi eleito o jornalista Linomar Bahia (foto) foi eleito para a cadeira Número 17 da Academia Paraense de Letras.
  • Não convidem para a mesma reunião o presidente da Federação dos Povos Quilombolas e População Tradicional da Amazônia, Edson Andrade, e representantes da Secretaria de Educação de Mocajuba.
  • A secretaria não reconhece nenhuma das 130 comunidades quilombolas da região do Baixo Tocantins, todas devidamente legalizadas junto à Fundação Palmares.
  • O Ministério da Agricultura identificou fraude econômica na produção de requeijão após fiscalização em nove Estados.
  • O órgão coletou amostras em estabelecimentos comerciais e encontrou amido em 5% do material coletado, inclusive no Pará.
  • Após a aprovação de CPI na Câmara, ações contra o MST ganham força em Estados e municípios.
  • Desde o começo da nova legislatura, ao menos 24 projetos de lei em 15 Estados e no Distrito Federal foram apresentados para identificar invasores de terra, prevendo multas e aceleração nas reintegrações de posse.
  • A PGR pediu inquérito contra os dirigentes do Google e do Telegram. A medida foi tomada após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, solicitar a investigação.
  • A Polícia Federal iniciou operação de retirada de invasores de Terra Indígena em Rondônia.
  • Aliás, a PF apreendeu caminhão com madeira ilegal e espingarda em retirada de não indígenas no Alto Rio Guamá, Pará.
  • A segunda fase da Operação Gota vai imunizar 6 mil indígenas no Amazonas de 13 de maio a 1º de junho no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Médio Rio Solimões e Afluentes.
  • Um paciente com câncer de próstata em estágio de metástase e expectativa de apenas quatro meses, alcançou “completa cura” depois de ter sido tratado por seis meses com a tecnologia BTT.
  • Descoberto pelo médico e pesquisador brasileiro Marc Abreu, o método consiste na indução de proteínas de choque térmico por meio de aumento da temperatura, de maneira controlada, pelo cérebro.