Bem que a coluna avisou: o reitor Emanuel Tourinho não poupa esforços para criar embaraços ao governador Helder Barbalho através do Programa Forma Pará. Nesta semana, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior Profissional e Tecnológica, a Sectet, publicou nota sobre a necessidade de revogação do Convênio de Cooperação Técnica e Financeira nº 021/2022, celebrado com a UFPA e a Fadesp convenientemente engavetado pelo magnífico que, a esta altura do campeonato, não parece preocupado com a insanidade do ato de sabotagem e muito menos com os prejuízos causados.
Mesmo ‘modus operandi’
Não é a primeira vez que o reitor ‘criado’ por seu antecessor, professor Carlos Maneschy, utiliza o recurso de ‘atraso no encaminhamento’ para inviabilizar a execução de processos. No primeiro Forma Pará, os processos “dormiram” no fundo da gaveta do então Pró-reitor de Ensino. O pior de toda essa artimanha de Tourinho são os milhares de jovens prejudicados das cidades do interior do Pará, Estado carente de formação de pessoas, principalmente de professores, que amarga há vários anos baixos índices de avaliação nas disciplinas de ciências exatas – matemática, física e química – e de Língua Portuguesa.
Parece ato de sabotagem
A artimanha do magnífico reitor é uma grande frustração não apenas para esses jovens. Também representa um ato de sabotagem às ações do governo para melhorar o ensino, por isso bem que deveria ser denunciado à comunidade universitária para desmascarar a mediocridade e o provincianismo na condução de uma instituição de ensino superior que claudica, mas jura ser “bem ranqueada”.