Normativa publicada pela Universidade atribui atrasos à implantação do sistema financeiro e orçamentário, através da Secretaria da Fazenda, mas denúncias de professores lesados remontam ao ano passado/Fotos: Divulgação-Arquivo.

Lançado com pompa e circunstância em agosto de 2019 com o compromisso de investir em educação como meio para alcançar não apenas o desenvolvimento econômico, mas social e humano da população paraense, o Programa Forma Pará, conduzido pela Universidade do Estado, subiu no telhado – e não tem data para descer.

Denúncias encaminhadas à coluna apontam que professores escalados para atuar nos municípios envolvidos no programa não recebem nem diárias e nem o pró-labore há mais de um ano.

O programa prevê reduzir o déficit da oferta de vagas no ensino superior no Estado e nasceu com a ideia de oferecer 4 mil novas vagas em quatro anos, mas, como de hábito, se esqueceu de que há professores envolvidos. Atualmente, há mais professores se dizendo lesados do que interessados em continuar servindo ao Estado. O atraso de pagamento vai de seis meses a um ano, sem previsão de regularização.

Recentemente, porém, a Universidade acrescentou ao anedotário do “Forma Pará” um novo capítulo – o que atribui o atraso de pagamento, neste ano, ao novo sistema financeiro e orçamentário do Estado, gerenciado pela Secretaria da Fazenda, como se apenas seus professores e funcionários dependessem do sistema na administração estadual. Veja a normativa na íntegra, abaixo: