O órgão de defesa do consumidor se mudou para novo endereço no começo deste ano, onde retomou os atendimentos, mas é acusado de provocar desconforto à vizinhança, problema que a diretora Gareza Moraes deve resolver antes que seja tarde/Fotos: Divulgação.
O Procon parece que não anda fazendo o dever de casa. O órgão estadual, criado para ‘coordenar, integrar e executar política de proteção e defesa do consumidor’ – se preciso abrindo processos administrativos pertinentes para apurar e punir más práticas de fornecedores -, não aplica internamente direitos e deveres e até o respeito à coletividade.
Não é exagero dizer que a diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, incorre no mesmo erro de muitos estabelecimentos comerciais: instalar-se onde convém sem dar importância à necessidade de estacionamento, no caso, para os próprios funcionários e principalmente para os consumidores.
Vagas de estacionamento
Desde que se instalou em novo prédio, à avenida Municipalidade, nº 1.636, esquina com a travessa Soares Carneiro, no bairro do Umarizal – onde se praticam os aluguéis mais caros por metro quadrado da cidade -, os próprios funcionários, que mal chegaram, estão desrespeitando as vagas de garagens da vizinhança: estacionam em espaços destinados inclusive a idosos e trancam entradas de garagem das residências e de empresas, chegando ao ponto, diz a vizinhança furiosa, de ‘xingar e afrontar’ os moradores, se achando no direito de usufruir de estacionamentos, garagens e espaços que não lhes são de direito.
Abaixo assinado em curso
Resultado: um abaixo-assinado dos moradores que se sentem vítimas dos abusos ganha cada vez mais adesões para pedir a saída do órgão do imóvel em uma ação no Ministério Público. Resta à diretora do Procon, Gareza Moraes, tentar evitar o vexame público.