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Queimadas respondem
pela elevação em até 68%
das internações no Pará

Sexta-feira, 30 de abril de 2021

Em se tratando de problemas respiratórios, as populações da Amazônia não sofrem apenas em decorrência dos sintomas da Covi-19, mas também por causa das recorrentes queimadas (foto) que têm varrido imensas áreas de seu território. Estudo da Fiocruz e do WWF-Brasil aponta que as queimadas foram responsáveis pela elevação dos percentuais de internações hospitalares por problemas respiratórios nos últimos dez anos (2010-2020) nos Estados com maiores números de focos de calor – Pará, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Acre -, e custos de quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Males associados

O levantamento aponta que a associação da situação da pandemia com as queimadas florestais na Amazônia deve ter agravado a situação de saúde da população da Amazônia Legal, pois os poluentes oriundos das queimadas podem causar uma resposta inflamatória persistente e aumentar o risco de infecção por vírus que atingem o trato respiratório. As internações hospitalares nos últimos dez anos apontam o seguinte quadro: Amazonas (87%), Pará (68%), Mato Grosso (70%) e Rondônia (70%). Doenças respiratórias associadas aos poluentes emitidas pelas queimadas respondem por 70% das internações.

Xeque-mate

Em praticamente todas as jogadas do xadrez que envolve a compra, o uso e os “escondidinhos” de respiradores para pacientes de Covid-19 no Pará, o governo do Estado leva “xeque-mate” – por definição, o ataque decisivo ao rei, sem possibilidade de defesa ou escapatória e implica término da partida. Explica-se: às compras de respiradores de brinquedo, passando pelos “escondidinhos” do Hospital Abelardo Santos e da Caca Civil, soma-se o sumiço de dois desses aparelhos, no final de março, das dependências do Hospital Regional de Paragominas, segundo denúncia da rede de TV SBT local (vídeo).

Racha na OAB

Está declarada a guerra pelo comando da OAB Nacional, que tem eleições marcadas para fevereiro do ano que vem. A disputa, que coloca de um lado o atual presidente, Felipe Santa Cruz, e do outro, o vice-presidente Luiz Viana Queiroz, deve sobrar para as eleições das Secionais da entidade, cujas eleições estão previstas para a segunda metade de novembro deste ano: os conselheiros federais eleitos é que irão eleger o novo presidente do Conselho Federal, mas, para tanto, ninguém pode ficar em cima do muro.

Ala lavajista

As manifestações políticas do presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz, criaram o clima para o embate interno. O vice-presidente Luiz Viana Queiroz e outros dois dos cinco integrantes da diretoria assinam manifesto alegando que é preciso “corrigir rumos” e pedem que a entidade “se afaste das disputas político-partidárias”. A ala lavajista da Ordem entrou em cena e irá à disputa contra Santa Cruz: Luiz Viana, vice-presidente; Ary Raghiant Neto, secretário-adjunto; e José Araújo de Noronha, tesoureiro.

Estado de medo

Prefeituras de diferentes cidades do Pará enfrentam problemas para fazer andar a fila de imunização contra a gripe H1N1. Muita gente sente medo de sair de casa, quanto mais chegar a um posto de saúde, diante dos números de infecção por Covid-19. A situação fica mais grave quando o ponto de vacinação é em um hospital que acumula os dois serviços – a vacinação contra a gripe e o atendimento de pacientes com sintomas do coronavírus.

Bem geral

Foi grande o número de deputados estaduais que replicou nas redes sociais a aprovação, em primeiro turno, do projeto de lei do Executivo que garante CNH gratuita para jovens de baixa renda. Resta saber se por uma afinação com o governo do Estado ou por falta de iniciativa para divulgar projeto próprio dentro da Casa de Leis – ou as duas coisas.

Salário igual

Enfermeiros de todo o Pará têm usado a luta e os riscos para combater a Covid-19 como justificativa para tentar aprovar projeto de lei que equipara o salário dos profissionais paraenses ao piso nacional de enfermagem. A proposta, que tramita desde o ano passado na Câmara Federal, abrange técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, e elevaria a média salarial da categoria para mais de R$ 7 mil. A luta se repetido em outros Estados.

Bateu por trás

Silvano Santos Tavares, o caminhoneiro que matou, semana passada, cinco pessoas da mesma família no Distrito de Taciateua, em Santa Maria do Pará, região nordeste do Estado, disse à Polícia Civil que o carro esmagado por ele freou bruscamente. Ao contrário do que mostra vídeo, no entanto, parece que frear foi atitude ignorada por ele, já que as trágicas imagens mostram uma colisão em cheio contra o carro ocupado pela família.

Sem acordo

Seguem sem acordo as negociações entre a direção da Associação Beneficente Hospital São José e a Prefeitura de Castanhal. A Secretaria de Saúde contesta o valor da cobrança de pagamento de serviços médicos – a alegação é de que o contrato estabelece valor superior à produtividade do hospital -, e a Associação denuncia desencontro de informações financeiras. Ao fim e ao cabo, a querela corre para ser levada ao MP “por suposto ato de improbidade administrativa” da prefeitura do município.

Lixão Zero

Estados e municípios têm até hoje para informar ao Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos, do Ministério do Meio Ambiente, quais foram as ações relativas à gestão de resíduos sólidos em 2020 pelas quais são responsáveis, de acordo com as determinações estabelecidas pelo Programa Lixão Zero. O preenchimento dessas declarações é uma obrigação que decorre da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Quem não cumprir o prazo ficará sem receber recursos do programa para este ano.

  • O vice-líder do governo no Congresso, senador Marcos Rogério, apresentou à CPI da Covid pedidos de convocação dos governadores João Doria, Wilson Lima, Rui Costa e Helder Barbalho. Vai faltar telhado para tanta gente.
  • Por decisão da Justiça, o governo do Pará deve apresentar projeto em 60 dias e iniciar em 180 dias as obras de restauração do conjunto arquitetônico do centro histórico de Belém, onde funcionava a Seccional Urbana do Comércio.
  • A sentença foi expedida no último dia 23 de abril, a partir de ação ajuizada havia dois anos pela Promotoria de Meio Ambiente, através do promotor de Justiça Benedito de Sá.
  • Mil anos depois de inventar o papel-moeda, a China alinha o gatilho para ter a primazia de lançar o que cerca de 60 países também já perseguem: o dinheiro digital.
  • Aliás, já se tem como certo que o dinheiro digital chinês terá prazo de validade, ou seja, liberdade zero para o dono decidir sobre o quê e quando comprar com ele.
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  • Morreu na última terça, vítima de Covid-19, em Brasília, o paraense de Irituia e ministro do TST Walmir Oliveira da Costa (foto).
  • O paraense ilustre havia perdido o irmão Valderir Oliveira da Costa, mês passado, igualmente vitimado pela doença. Dr. Walmir tinha vários livros publicados.
  • Buracos feitos e não adequadamente fechados pela Cosanpa continuam infernizando a vida de quem precisa utilizar a Arthur Bernardes, a partir da Pedro Álvares Cabral.
  • Falando de Arthur Bernardes, entra governo sai governo os ônibus se recusam a parar corretamente nos recuos embarque e desembarque de passageiros, provocando longos engarrafamentos.
  • Desde a implantação de faixas para pedestres ao longo da “Nova Duque”, é visível o crescimento na conscientização de motoristas, mas é preciso iluminar as calçadas à altura das faixas, dando melhor visibilidade ao pedestre que sinaliza para iniciar a travessia.
  • O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, se manifestou pela inconstitucionalidade da lei que deu autonomia ao Banco Central, conforme a CNN Brasil.
  • Para evitar a paralisação de obras do governo em 2022, a ala política do Planalto articula reaver R$4 bilhões do Orçamento deste ano no projeto que irá recompor a peça, segundo informações de “O Globo”.
  • O STF começou a decidir o desfecho do impasse entre a União e empresas sobre a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, com impacto de R$258,3 bilhões nos cofres públicos.
  • Se a sua geladeira e seu antitranspirante são feitos à base de hidrofluorcarboneto, um dos maiores venenos para o meio ambiente, pois contribui para romper a camada de ozônio, mude seus hábitos.
  • Há muito se fala a respeito disso, porém, esses gases  vêm esgarçando, há décadas, essa proteção contra o sol e provocando no ser humano mais doenças, como o câncer de pele.