Medida prevê recursos provenientes não se sabe de que fonte para começar a ‘Operação maquiagem” e tirar a gestão Ed50 da caudalosa enchente de problemas que afetam a cidade, mas, por óbvio, ainda falta combinar com os russos/Fotos: Divulgação.

Há um verdadeiro corre-corre nos bastidores de algumas secretarias municipais em Belém. A ideia é criar uma agenda positiva para ‘desafogar’ – literalmente – a gestão ED 50 e tentar recuperar prestigio junto à população. No português claro, isso significa o pontapé inicial da caminhada rumo à reeleição, ancorada no anúncio de recursos financeiros para “maquiar” eternos problemas estruturais da cidade.

Enquanto a gestão Ed 50 pinta Belém como uma ‘ilha da fantasia’, padece o povo que ele planeja reconquistar, principalmente na periferia, onde a vida real é marcada por enchentes e alagamentos, lixo e descaso, emprestando à administração o maior amontoado de incompetência por metro quadrado de que se tem notícia na história recente da cidade.

A incompetência é tamanha que espirra ‘aspones’ e ‘emergentes’ com sobra de tempo até para fazer produções e expor de forma escancarada o que faz na vida privada, com participação em festivais e viagens dentro e fora do País – tudo registrado e postado nas redes sociais. Como no velho ditado popular, ‘farinha pouca, meu pirão primeiro’, ou, ‘quem quiser que venha ver’…, segundo a banda Mosaico de Ravena.

O troca-troca de secretários tem produzido mágoas profundas: gente que se sente usada, ultrajada e descartada. Esse é o clima, além do sentimento de quem se declarava nas redes sociais ‘agradecido pela oportunidade de poder mostrar valor profissional’, agora substituído pelo pragmatismo político de ‘a volta por cima’ que tem reeleição à vista.

Papo Reto

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  • Se Deus se apiedar e mandar bom tempo, o Banpará deve rever a prática escorchante de cobrança de juros em operações para funcionários da Câmara de Belém, adotando a mesma com que beneficia servidores do Estado.
  • Dizem que, depois de seis mandatos de vereador e de deixar a presidência da Cohab, Orlando Reis (foto) está na lista para possível nomeação à direção da Caixa Econômica no Pará, instituição na qual é concursado.
  • A Uepa de Marabá diz que forma profissionais de Medicina, mas, o que não se explica é que a instituição sequer tem professores trabalhando no polo regional.
  • Na entrada principal do Theatro da Paz, pelo lado esquerdo, uma lanchonete e uma butique enfeiam a casa de espetáculos cantada em prosa e verso Brasil afora. E ninguém reclama.
  • A imediata regulação das redes sociais proposta por ministros do STF e governo foi frontalmente rebatida em audiência pública da corte, nesta semana, convocada por Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores de dois recursos que pedem a remoção de conteúdo.
  • Aliás, o Supremo mandou o governo do Rio de Janeiro pagar indenização de R $100 mil à mãe do menino Luiz Felipe, baleado na cabeça enquanto dormia em casa, em 2014, por suposta bala perdida.
  • Estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor aponta que o teto dos preços dos remédios não impede aumentos abusivos nas compras.
  • Bem curioso: o Sindusfarma projeta aumento de até 5,6% no preço dos medicamentos.
  • O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada reviu para cima a projeção da inflação em 2023, de 4,9% para 5,6%.
  • Por sua vez, o Índice de Confiança da Construção apresentou queda de 0,3 ponto no País para 2023.
  • O preço dos aluguéis de imóveis em todo o Brasil disparou 17% nos últimos meses, puxado justamente pelo IPCA.
  • É que a variação dos indexadores de aluguel e a valorização imobiliária das capitais brasileiras motivaram o aumento do valor, segundo pesquisa do Índice FipeZap.