Ambulantes fiscalizados em operação da Polícia Civil no centro de Belém reagem denunciando comercialização de produtos chineses, que não sofrem fiscalização, embora não paguem impostos/Fotos: Divulgação-Redes Sociais-Rede TV.
 

A ação da Polícia Civil do Pará no Centro do Comercial de Belém, na última sexta-feira, com apreensão de mercadorias – camisas da falsificadas da Seleção Brasileira – comercializadas por ambulantes provocou grande reação e protestos, com gritos de ‘vai lá no chinês, que não paga imposto”, com a pergunta: por que essas operações das autoridades do Estado – Polícia Civil, Secretaria da Fazenda e Receita Federal – de fato não atingem o comércio chinês, que sentou praça definitivamente na capital e fez sumir o comércio tradicional, ocupando prédios históricos e espaços públicos à margem da legalidade?

Os chineses dominam o comércio paraense, faz tempo, sobretudo de Belém, mas a presença comercial deles não se restringe apenas ao Centro Comercial da capital, estendendo-se praticamente por toda a Região Metropolitana, avançando sobre a região do Entroncamento, Augusto Montenegro e Distrito de Icoaraci, Ananindeua e Marituba.

Livre, leve e solto

Não é segredo para ninguém o modus operandi da corporação chinesas, que desembarca mercados no Porto de Barcarena, descarrega e desemboca o produto em grandes depósitos instalados na Grande Belém para distribuição, em comboios sempre bem protegidos, para outros, senão para todos os municípios do Estado.

Alguém pode explicar?

O que impede essa fiscalização é um mistério que só pode ser explicado pela secretária da Fazenda, Renê Júnior; pelo delegado-geral, Walter Rezende; delegado Evandro Moreira Júnior, chefe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado e por auditores fiscais, como o coordenador Fazendário de Mercadoria em Trânsito, Volnardes Alves Pereira. A coluna está aberta a esclarecimentos.

Papo Reto

  • Mais de 50 milhões de frangos, perus e outras aves morreram só neste ano nos EUA, segundo o Departamento Norte Americano de Agricultura, vítimas consequência de um surto de gripe aviária.
  • Um dos piores da história americana, o surto ainda pode gerar mais mortandade de animais, implicando na necessidade de mais importações da proteína. O preço dos ovos e da carne de peru dispararam nos Estados Unidos.
  • Europa e Grã-Bretanha também sofrem com a perda de rebanhos inteiros de aves por conta da gripe aviária.
  •  A Polícia Federal recebeu R$ 37,36 milhões para manutenção do sistema de emissão de passaportes, controle do tráfego internacional e de registros de estrangeiros.
  • O governo federal editou decreto sobre privacidade de compartilhamento de dados visando assegurar aos cidadãos o direito à privacidade dos dados compartilhados com a administração pública.
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou bandeira tarifária verde para dezembro, já que as condições de geração de energia das usinas hidrelétricas estão boas, e assim, não é necessário acionar energia mais cara, como a de termelétricas.
  • O teor de biodiesel no diesel continuará em 10% até 31 de março. A decisão traz segurança ao processo de transição no Conselho Nacional de Política Energética e protege interesses do consumidor em relação a preços, qualidade e oferta dos combustíveis.
  • Os Correios lançam rastreamento de entregas em tempo real. O serviço já está disponível em 33 cidades do país, mas apenas para entregas via Sedex.
  • Os brasileiros estão dispostos a pagar mais por alimentos saudáveis. A escolha por alimentos saudáveis e sustentáveis ocorre apesar da percepção de quase a totalidade dos entrevistados (98%) de que o preço nos supermercados está mais caro.