Entre as mulheres candidatas no Pará, no caso da ex-secretária de Cultura Ursula Vidal, citada para o governo, Senado e Câmara Federal, além da Assembleia Legislativa na pesquisa Doxa, os números são favoráveis quando o eleitor é estimulado a votar na candidata a deputada federal/Fotos: Divulgação.

Convenhamos: ler pesquisa, seja ela eleitoral ou não, é uma arte. Veja: a ex-secretária de Cultura do Estado Ursula Vidal lidera na pesquisa estimulada e fica entre as dez mais votadas na pesquisa espontânea. Em eleição majoritária, os números se mostram claros, mas em uma pesquisa para proporcionais, é preciso se deter mais a eles para entender porque essa liderança na estimulada não ocorre na espontânea.

Ao analisar o relatório inteiro, descobre-se que Ursula foi citada para o governo, para o Senado e para deputada estadual, além de federal. Logo, as cotações se diluíram. Mas, quando se analisam as cotações em si, o número total de cotações, percebe-se a força que emerge apenas quando o eleitor é informado – na estimulada – de que ela será candidata a deputada federal.

O “xis” da questão

Como se sabe, Ursula Vidal nunca foi vereadora, diferente de Ana Júlia, que ocupou quase todos os cargos eletivos possíveis na República. Outro problema que ocorre na maioria desses levantamentos, segundo os experts: pesquisas no Pará, com raras exceções, vê com a assinatura do patrocinador, para quem fica difícil entender como Major Marcondes, desconhecido fora da geografia onde habita apareça com 7% de intenção de votos.

Silvia Letícia se afasta
de sindicato para concorrer

A professora Silvia Letícia já se licenciou da Coordenação-Geral do Sintepp Belém para a disputa eleitoral. Se não sair candidata ao governo pelo Psol, disputará vaga na Assembleia Legislativa. O fato é que tanto para o governo como para deputada estadual, Sílvia Letícia conta com grande apoio dos trabalhadores em educação que depois de anos podem ter uma representante da categoria em cargo público.

O que se diz é que o ex-deputado federal e atual prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, além de Marinor Brito e vereadora Lívia Duarte,  mulher do ex-secretário da governadora Ana Júlia Cláudio Puty estariam “afastados dos movimentos sociais e das reivindicações dos trabalhadores”. Haja incômodo para os caciques do Psol.