Pesos e medidas: governo promete sem poder cumprir e concursados da PM exigem emprego

Cartaz que circula nas redes sociais convoca para manifestação amanhã, em frente à Casa Civil do governo, mas a promessa do governador deve ficar no vazio: não há como o Estado convocar 7 mil concursados que não passaram nas primeiras etapas do certame e o edital não previa cadastro de reserva/Divulgação-Agência Pará.   

A Comissão dos Aprovados da Polícia Militar do Pará-2021 promete fazer barulho, amanhã, a partir das 8 horas, em frente à Casa Civil do governo do Estado, para cobrar promessa do governador Helder Barbalho de convocar 7 mil policiais militares. É só barulho mesmo. A rigor, o Estado não irá reconhecer o que os concursados julgam ser de direito porque o edital original do certame sequer fazia menção a cadastro de reserva – o que viria em edital retificador publicado posteriormente. Verdade que a Segurança Pública do Pará precisa de mais 7 mil policiais militares, mas o Estado não tem estrutura para suportar tanto.

Assim, identificam-se duas falhas na questão: a vã promessa do governador, que não será cumprida nem aqui nem na Cochinchina e o desejo dos concursados em embarcar em um trem onde não há lugar. Eis a dura realidade. Com todo o respeito, melhor é estudar para o próximo certame – esse trem já passou, lotado e há muito tempo.

Licitação em Parauapebas
reuniu apenas duas agências

Chamou atenção a licitação para contratação de agência de publicidade por Parauapebas, considerado o município mais endinheirado do Pará. A verba licitada foi de R$ 19 milhões, mais até do que na capital, Belém. Por isso mesmo esperava-se uma avalanche de agências da terra na disputa para duas vagas ofertadas. Estranhamente, somente duas agências da capital participaram – Gamma e a Ivo Amaral, que, por coincidência, já atendem a conta da  prefeitura. O que teria acontecido para as outras agências não entrarem nessa disputa? 

Poluição do Tapajós
atinge Santarém e Alter do Chão

Quem se habituou a desfrutar as belezas do rio Tapajós, em Santarém, se diz espantado com a cor da água: mais parece o rio Amazonas, de tão barrenta, ficando até difícil de distinguir a linha que separa os rios em frente à cidade de Santarém. Há quem diga que se trata de efeitos das chuvas, mas uma corrente segura de ambientalistas garante que, infelizmente, a poluição vinda dos garimpos desceu o Tapajós.  A certeza de poluição se confirma quando se chega às águas do rio Arapiuns, límpidas e transparentes. 

Papo Reto

  • Os serviços no Aeroporto Internacional de Belém estão de mal a pior. Não bastassem os problemas do sistema de ar-condicionado e limpeza, quem desembarca precisa esperar, às vezes, por mais de uma hora pra receber a bagagem na esteira.
  • Há casos em que a viagem acontece em tempo menor do que a espera pela bagagem. 
  • A morte de uma criança de seis anos de idade por Covid-19, em Bragança, assustou a comunidade, acendeu a luz amarela e acelerou a decisão da prefeitura de vacinar imediatamente essa faixa etária.
  • Conselho de quem conhece: medida simples e de bons resultados seria encaminhar para os presídios federais os líderes do PCC e Comando Vermelho que estão a comandar o crime organizado de dentro dos presídios estaduais.
  • Dados da Jucepa apontam mais de 90 mil registros de abertura de empresas no ano passado, número considerado recorde na história da autarquia.
  • O Ministério do Desenvolvimento Regional autorizou o repasse de R$ 5,7 milhões para a execução de ações de recuperação em Paragominas, nordeste do Pará.
  • A Prefeitura de Belém abriu hoje o primeiro centro de testagem rápida da Covid-19, que funciona no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, na Pedreira.

Charge do dia