Eleições de amanhã devem deixar marcas profundas e vítimas entre civis e militares. Sanha política do governador e a determinação de apoio amplo, geral e irrestrito à candidatura do ex-presidente Lula deixa rastros nos quatro cantos do Estado que dificilmente serão apagados até 2026/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.

Por Olavo Dutra | Colaboradores

As eleições deste ano são pintadas em cores inacreditáveis, com respingos de pressão política e subserviência de ocupantes de cargos de chefia na administração pública do Pará. No primeiro turno, quando a ideia era a reeleição do governador Helder Barbalho, verdadeira operação de guerra foi montada para a consecução desse objetivo, sem qualquer receio de infringência das regras eleitorais.

Verdadeiro massacre foi imposto pela coordenação da campanha do governador, com a contratação de um pool de escritórios jurídicos para dar o devido apoio nas diversas questões eleitorais, inclusive nas ações para amedrontar jornalistas, blogs e outros meios que ousaram questionar ou denunciar fatos contrários ao governo do Estado.

Por outro lado, o principal candidato de oposição, senador Zequinha Marinho, que contava com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, ressentiu-se de aparato jurídico capaz de enfrentar o governador diante de inúmeras denúncias de atuação da máquina administrativa estadual.