No Porto de Outeiro, em Belém, cinco embarcações estão prontas para zarpar rumo à Costa do Amapá em apoio às explorações da Petrobras em águas profundas/Fotos: Divulgação.

Os cinco PSVs da Edison Chouest contratados para apoiar a exploração da Petrobrás na Costa do Amapá, a chamada margem esquerda equatorial, já estão posicionados no Terminal Portuário de Outeiro, em Belém. As embarcações aguardam apenas o sinal verde do Ibama para iniciar as operações de exploração em águas profundas. A espera se deve à necessidade de aprovação de alguns equipamentos instalados nos barcos de apoio.

 “Da nossa parte, estamos prontos; só dependemos do Ibama”, afirma o diretor da Edison Chouest para a América Latina, Ricardo Chagas. Segundo o executivo, uma das embarcações já está carregada com lama de perfuração a bordo para apoiar as atividades da petroleira brasileira.

Contrato prorrogável

A contratação das embarcações ocorreu em maio. Os contratos, já iniciados, terão duração de 548 dias, com possibilidade de extensão por igual período. Perto da área a ser explorada na Costa do Amapá, na Guiana, a empresa Edison Chouest possui cerca de 30 embarcações afretadas com a ExxonMobil. Atualmente, a empresa possui 70 embarcações em águas brasileiras em operações de exploração.  

A companhia arma e opera uma frota composta por embarcações offshore de última geração, que dão suporte em grande parte das operações em água profundas nos EUA e no mundo. Além disso, ainda possui uma grande frota de navios de pesquisa. As unidades possuem alta tecnologia aplicada e grande capacidade de carga, que envolve embarcações de 87 a 348 pés.

O conglomerado Edison Chouest presta serviços ao governo americano e às principais empresas de exploração e produção de petróleo, principalmente no Golfo do México, onde atende a Shell, British Petroleum, Chevron, BHP e Raytheon.