O 4º promotor de Justiça de Parauapebas, Alan Pierre Chaves Rocha, ajuizou ação cível pública contra prefeito, secretário de Urbanismo e coordenadora da Central de Licitação do município por suposto superfaturamento de licitação, que ocorreria na última segunda-feira 6, de mais de R$ 188 milhões, para contratação de empresa especializada para coleta de lixo e outros serviços, inclusive em aldeias indígenas. Segundo o promotor, o valor de R$ 188 milhões equivaleria à contratação dos mesmos serviços em Belém em 2020, sugerindo que a população de Parauapebas seria sete vezes maior do que a população da capital. Não à toa, o juiz titular da Vara de Fazenda Pública de Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, Lauro Fontes Júnior, acatou a denúncia e evitou o rombo ao Erário.
Em Marituba, falta
licença de operação
Na Região Metropolitana de Belém, o MP fez nova vistoria no Aterro Sanitário de Marituba e não ficou lá muito satisfeito com o que viu. A usina de Biogás está parcialmente instalada e opera com vazão de queima em torno de 20% da capacidade plena, enquanto aguarda a emissão da licença de operação da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, justamente o que mais preocupa o MP, além da não observância de prazos estabelecidos em acordos judicias, tanto perante o juízo de Marituba, quanto junto ao Tribunal de Justiça do Estado.