O Ministério Público do Pará não precisou de mais de R$ 21 milhões – R$ 21 milhões! – para incorporar e encorpar seu patrimônio com dois imóveis: um, o terreno que pertenceu à extinta Rofama, do empresário Roberto Massoud, à travessa Avertano Rocha, esquina da Vila Militar; o outro, o prédio de abrigou as Lojas Grisólia, à Conselheiro Furtado, de frente para as instalações do Corpo de Bombeiros, ambos na Cidade Velha.

Na ponta do lápis, o MP pagou R$ 14 milhões pela área da Rofama e R$ 7 milhões pelo terreno da Grisólia – este, sem qualquer edificação, que foi consumida por um incêndio. O mercado imobiliário de Belém vive o seu melhor boom, como a coluna já mencionou em outra oportunidade, mas os empresários do setor e observadores desinteressados se dizem estarrecidos: a área da Rofama estaria avaliada em R$ 7 milhões, não R$ 14 milhões, e o terreno da Grisólia custaria R$ 3 milhões, não R$ 7 milhões. Aviso: a coluna não é especializada no assunto.

Prefeitos do Marajó
vêm conhecer plano do TCE

Ano passado, o TCM gastou uma boa grana no Programa Fortalecendo a Educação dos Municípios do Pará, sob a coordenação do conselheiro  Cezar Colares, que montou uma equipe de qualidade, tendo à frente o economista Sérgio Bacury. A região do Marajó foi a primeira escolhida por questões óbvias: baixos IDH e Ideb.

 Muitas viagens e pesquisas depois, eis que, nesta terça-feira, os prefeitos marajoaras estarão no auditório do Tribunal para conhecerem os resultados e as decisões a serem adotadas para atingir melhores índices. O Marajó merece.