Ministro das Cidades do terceiro governo Lula, Jader Filho trabalha na montagem de sua equipe técnica de gestores e deve tê-la pronta e acabada ainda nesta semana, mas com as interferências políticas que o cargo para o qual foi nomeado exige – contemplar indicações de outras forças políticas do MDB de projeção nacional, como o ex-presidente Michel Temer, senadores Eduardo Braga e Renan Calheiros e a ex-governadora Roseane Sarney, além dos próprios parlamentares do partido que referendaram seu nome. Afinal, ‘não há almoço grátis’.
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Nomes possíveis para staff
Especula-se que do grupo de advogados Alex Centeno, Marcelo Guedes, Leonardo Nascimento e outro de menor importância ocupante de cargo no governo estadual ao menos um acompanhará Jader Filho nesta nova jornada – a primeira de caráter público. No governo do irmão Helder, o empresário Jader Filho atua nos bastidores, tem grande influência e reconhecido poder de fogo na máquina do Estado. Em cargo estratégico como o Ministério das Cidades, seus orientadores sabem que, sem experiência, o novo ministro precisará conciliar critérios técnicos e políticos e de assessores com expertise para evitar tropeços.
Futuro incerto e não sabido
Na outra ponta, parece óbvio que, ao assumir o cargo, Jader Filho terá a chance de ser projetar no cenário político nacional e de se consolidar definitivamente na política paraense. Observadores do tabuleiro político avaliam que em princípio o ministro deverá potencializar as ações do Ministério das Cidades na Região Metropolitana de Belém para ‘pavimentar o caminho’, embora o destino ainda esteja indefinido. Como irmão do governador, Jader tem restrições da Lei Eleitoral.