Imunização só chegou para cerca de 30% da população de Pacajá, Uruará e Medicilândia, região da Transamazônica, situação que se complica com a variante ômicron, que segue fazendo vítimas entre não vacinados. No município de Vitória do Xingu, menos de 14% da população recebeu a terceira dose/Agência Pará.

Dados do Ministério a Saúde divulgados semana passada apontam que três municípios do Pará estão em posição bastante delicada em se tratando de imunização contra a Civid-19: menos de 30% população recebeu a cobertura vacinal em Pacajá, Medicilândia e Uruará, todos situados na região da Transamazônica. Altamira, maior município da região, aparece com menos da metade da população imunizada. Segundo o Ministério da Saúde, em Brasil Novo, 60% dos moradores tomaram a segunda dose ou a dose única da vacina contra a doença. Até agora, a terceira dose chegou apenas para 13,35% da população de Vitória do Xingu. A coluna não obteve contato com a Secretaria de Saúde do Estado para saber sobre a quantidade de imunizantes enviados para esses municípios (Com informações do MS).

Brasília, 18 horas

Despesas – A área econômica do governo se encontra em uma “guerra de guerrilha” para conduzir o Orçamento e já antevê a necessidade de contingenciar gastos. Estimativa preliminar aponta que, no momento, faltam perto de R$ 7 bilhões para cobrir as despesas já previstas. A decisão sobre o bloqueio orçamentário será divulgada no fim de março

Combustíveis – Relator de dois projetos que buscam baixar os preços dos combustíveis, o senador Jean Paul Prates quer propor uma alíquota uniforme de ICMS sobre o diesel, mas sua adoção pelos governadores seria opcional.

Texto – Prates diz que os Estados poderão determinar se as alíquotas do ICMS serão cobradas sobre o preço ou por litro adquirido. Além disso, as modificações valerão apenas para o diesel e, por consequência, para o biodiesel.

Prazo – Segundo Prates, nenhuma mudança seria implementada de maneira imediata. Dependeriam de regulamentação do Conselho Nacional de Política Fazendária, para evitar atropelos ou insegurança jurídica.

Método – Prates não incluiu, já, a possibilidade de corte de tributos federais sobre o diesel, mas deixou a porta aberta para aceitar emendas apresentadas por parlamentares ou bancadas aliadas do governo.

 Agenda – Está prevista para amanhã, no Senado, a votação do projeto que cria conta compensatória de preços e que reforma o ICMS dos combustíveis. O Tribunal de Contas da União julga, também amanhã, a primeira fase da privatização da Eletrobrás.

Aliás – Após reunião com Prates, na última sexta, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, disse ao jornal “O Globo” que, caso o ex-presidente Lula seja eleito e o processo de privatização da estatal ainda estiver em andamento, a ideia é revisar completamente o modelo.

“Fico” – O governador do Rio Grande do Sul admitiu pela primeira vez a possibilidade de tentar um segundo mandato no Estado. Também afirmou que ficará no PSDB. Leite discursou no encontro estadual do PSDB, em Porto Alegre, sábado.

Banco – Destoando de outros auxiliares econômicos de Lula, o ex-ministro da Fazenda e Planejamento Nelson Barbosa afirma que a independência do Banco Central não precisa ser alterada. “Não acho que será um grande problema numa eventual volta do Lula”, disse.

Rússia: A visita do presidente Jair Bolsonaro à Rússia poderá ser útil se ele aproveitar a oportunidade para argumentar com Vladimir Putin contra a invasão da Ucrânia e em favor de uma solução pacífica, segundo avalia a União Europeia.

Chapa: Lula deve lançar sua chapa com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin até a segunda quinzena de março. Os dois se reuniram na casa do petista Fernando Haddad e pediram a aliados que evitem clima de “já ganhou”.

Moro – O pré-candidato do Podemos escreveu hoje no Twitter que “Bolsonaro tem a incrível capacidade de estar no lugar errado e na hora errada” e que “sua inexplicável ida à Rússia neste momento nos antagoniza com todo o Ocidente e é mais um constrangimento para a diplomacia brasileira”.Doria – O pré-candidato do PSDB descartou desistir da candidatura presidencial. “Não tem a menor possibilidade, não desisto de nada”, afirmou. Doria defendeu um acordo pela terceira via em nome de um candidato e que o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, faça parte dos entendimentos.