Dos onze candidatos mais comentados ao desembargo do Tribunal de Justiça do Estado através do chamado Quinto Constitucional, apenas uma mulher aparece. É a advogada Gisele de Souza Cruz Costa, atual juíza do Tribunal de Ética Disciplinar, mas que já ocupou cargos de grande importância no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará, inclusive o de vice-presidente da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Suas chances de chegar ao cargo, porém, são avaliadas pelos próprios colegas como “remotas”, uma vez que o governador do Estado, que em tudo e em todos manda, já tem seu candidato preferido, o advogado Carlos Kayath, que serve atualmente à Alepa.
Jarbas não irá concorrer
O certo é que a OAB do Pará tem lá seu viés machista: em toda a sua história, a Ordem jamais conseguiu eleger uma mulher, menos por falta de nomes qualificados e mais por falta de interesse político. No atual concurso, três candidatos de Santarém, região oeste do Estado, inclusive o advogado Geraldo Sirotheau, se manifestam interessados na vaga ao desembargo. A lista dos onze proeminentes concorrentes que circula na Ordem não inclui, contrariando todas as expectativas, geradas principalmente durante as últimas eleições, o advogado e ex-presidente Jarbas Vasconcelos. Em contato com a coluna, Jarbas afirma que irá terminar seu trabalho à frente da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado.
Mais dois tomam posse
O Tribunal de Justiça do Estado empossa hoje à tarde no desembargo a juíza Kédima Lyra e o juiz Amílcar Guimarães. A magistrada Kédima Pacífico Lyra e o juiz Amílcar Roberto Bezerra Guimarães ascenderam ao desembargo na sessão do Tribunal Pleno do dia 15 de dezembro, na vacância de vagas deixadas pela desembargadora Edinéa Oliveira Tavares e pelo desembargador Raimundo Holanda Reis.