Em rara intervenção, Justiça do Pará pressiona governador Helder Barbalho por direitos de servidores/Foto Divulgação
A Justiça do Pará determinou ao governo Helder Barbalho implementar o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores públicos da saúde no prazo de oito meses, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, em caso de desobediência. A ação havia sido proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado, o Sindsaúde, com o objetivo de reconhecer o trabalho e a carreira do servidor ao longo de sua vida funcional. Como o governo do Pará costuma cantar loas e jogar confete nos servidores do setor -, especialmente naqueles que atuam na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19 – sem, no entanto, conferir os direitos que lhes cabem, a Justiça foi o caminho encontrado pelo sindicato para resolver o problema: Como se diz no Ver-o-Peso, tapinha nas costas não enche barriga de ninguém.
Empresa de assistência técnica
aborta compra de equipamentos
Os diletos “obreiros” universais encastelados na Emater bem que poderiam responder à pergunta que vem dos próprios servidores da empresa de assistência técnica: Cadê o dinheiro destinado à compra de 14 veículos, 75 notebooks, 39 computadores de mesa, 39 impressoras e 39 nobreaks, além de contratação de empresa especializada em serviços e soluções tecnológicas? Tudo foi licitado pelos dirigentes anteriores da empresa, mas nunca, efetivamente, comprados. Foram quatro processos licitados publicados no Diário Oficial do Estado e lançados no site Compras Net, uma vez que o dinheiro estava em caixa para execução. Resumo da ópera: abortaram a compra e nunca explicaram o motivo.
Pagamento do “Vale gás” encalha no primeiro
dia por falta de informação
Ordem dada, executada: funcionários do Banpará “madrugaram” nas agências do banco na última quinta para dar cumprimento à determinação do governo do Estado de pagamento da primeira parcela do chamado “Vale gás”, mas, como se diz, nem o governo, nem o banco combinaram com “os russos”, no caso, os beneficiários que se enquadram na faixa de extrema pobreza classificada pelo governo e que envolve cerca de 100 mil famílias. O pagamento da primeira parcela do benefício, correspondente a R$ 100, estava marcada para ontem, mas as agências do Banpará, até por volta das 12 horas, registravam demanda de cerca de 20%. Assim, não houve filas, nem tumultos. O pagamento continua hoje.