Ex-deputado foi condenado pela contratação de pessoas para inserir dados falsos no Registro Geral de Pesca, em 2014, mas cabe recurso. Há outros inquéritos relacionados ao mesmo assunto que ainda não viraram ação penal/Fotos: Divulgação.

O ex-deputado Chico da Pesca foi condenado à pena de 16 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado e multa. O então superintendente da Pesca e Aquicultura no Pará teria contratado particulares para inserir dados de falsos pescadores no Registro Geral da Pesca em 2014.

A sentença do juiz Rubens Rollo, da 3ª Vara Federal do Pará, está sujeita a recurso. Esse tipo  de fraude envolve colônias de pescadores e associações de pescadores, cujos dirigentes enriqueceram ou entraram na política.

O ex-deputado Chico da Pesca foi condenado em processo de 2017. Outros envolvidos em denúncias relacionadas ao seguro defeso no Pará, como o irmão do deputado federal Eder Mauro, Amauri Barra são  investigados em inquéritos policiais que não viraram ação penal.

Prefeito de Jacundá perde
sono com reeleição que
só acontecerá em 2024

Mesmo antes das eleições de outubro, já tem gente perdendo o sono com as eleições municipais 2024. No município de Jacundá, por exemplo, o prefeito Itonir Tavares é vítima da famosa ‘insônia da reeleição’ – e a causa tem nomes e sobrenomes: o capitão PM Rogério Pereira e o empresário e pecuarista Marcello Porto.

Os dois são personalidades políticas conhecidas em Jacundá. Nas últimas eleições para prefeito, capitão Rogério cravou 4,6 mil votos e Marcello Porto, 8 mil votos. Capitão Rogério é ligado aos grupos bolsonarista locais e estaduais, tem apoio do senador Zequinha Marinho, do federal Eder Mauro e dos estaduais Caveira e Toni Cunha.

Marcello Porto é ligado aos grupos políticos da família Miranda, de Marabá – prefeito Tião Miranda e filho Thiago Miranda, candidato a deputado estadual -, e ao pré-candidato a deputado federal Keniston Braga.