Não é uma batata, mas uma pizza de pimenta malagueta que assa em fogo de lenha para o atual diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, graças às velhas e conhecidas desavenças internas travadas com os colegas Fabrício Guaglianone e Cássia Rodrigues. Dono de uma franquia de pizzas, Magno é considerado “limitado” e um “estranho no ninho” na direção do Sebrae, mas não abre mão de bater de frente com seus diretores, principalmente com Cássia Rodrigues, que responde pela diretoria administrativo-financeira e tem por trás ninguém menos do que o presidente da Assembleia Legislativa e eventual governador do Estado, deputado Francisco Melo Chicão.
Quem vai querer?
Nem mesmo o presidente do Conselho Administrativo, Sebastião Campos, dirigente da Federação do Comércio, sempre apaziguador, consegue colocar água na fervura do Sebrae. Por conta de suas tentativas frustradas de promover a reconciliação na entidade, eis que surge nos bastidores, como solução mágica e sem autoria definida, a ideia de resolver o imbróglio com a possível indicação do nome Rubens Magno a um cargo eletivo, visto que seu mandato expira em dezembro deste ano – falta combinar com o próprio e com partidos políticos sobre receber um “limitado” e “estranho no ninho”, ao menos no Sebrae.
Casa do sem jeito
Fonte da coluna ligada ao Sebrae confirma que, desde o começo das escaramuças nos bastidores da entidade, em agosto do ano passado, praticamente nada avançou. “Há muitas arestas a aparar”, pois a diretoria-executiva e os três diretores “não param de trocar farpas”. O grande problema, segundo a fonte, é que as entidades empresariais do Pará estão desunidas e “há muita interferência política”. Assim é que o Sebrae, aos trancos e barrancos, ainda consegue cumprir seu papel e tem ajudado a economia do Estado, principalmente através dos micros e pequenos empreendedores.
No mais
A troca da agência de propaganda do Sebrae, cuja conta pertencia ao publicitário Guto Chady, caiu no colo da Gamma e representa nada mais, nada menos do que R$ 14 milhões, tem deixado rastros de descontentamento e embaraços na entidade e fora dela. Bem, nesse caso, especificamente, não se trata e interferência política, digamos, apenas negócios…
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Papo Reto
- Parece que a estratégia do governo Helder Barbalho para combater a gastança desenfreada praticada por inspiração de um grupo político no Banpará com a saída do presidente Braselino Assunção (foto), deu em águas de barrela, como se dizia em priscas eras.
- Continua valendo – a gastança -, supostamente ao comando de um diretor, advogado de carreira, que manda e desmanda quando o assunto envolve obras e serviços. No fundo, no fundo é um vale tudo e uns trocados, com milhão de trocadilhos.
- Os primeiros sinais apontam que a campanha mais extravagante financeiramente das eleições de outubro deste ano foi detonada em Parauapebas, no sudeste do Pará.
- O candidato milionário atende pelo nome de Keniston Braga, ligado ao prefeito Darcy Lermen. A ele se atribuiu distribuição farta e generosa de dinheiro nos quatro cantos do Estado.
- Por incrível que pareça, o sonho de consumo da magistratura federal é a isonomia salarial com o Ministério Público Federal. Só tem Mikey (Mouse)…
- A coluna recomenda aos indecisos curtir o carnaval moderadamente em Soure ou Salvaterra, no Marajó. Depois vem a pauleira das eleições, que não será nada fácil.
- Em tempo: as últimas pesquisas apontam empate técnico entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro.
- No Pará, números de pesquisas não são divulgados porque a novas regras – registro no TRE e a metodologia aplicada – limitam manipulações e estudos encomendados.
O Grupo Ocrim – Ocrim, fique bem claro – escolheu Belém como sede do “Liderança gera resultado”, evento que discute empresas, mercado e futuro, como inovações e investimentos.