Ex-vice-governador do Pará, Helenilson Pontes rechaça informações sobre suposta adesão ao grupo de apoio do governador Helder Barbalho e diz que não é contra a criação do Estado do Tapajós, que deve depender da maioria da população e não de políticos.

O ex-vice-governador do Pará Helenilson Pontes, atual presidente da Executiva Estadual do PSD, não escapou do jogo sujo que tem permeado o ambiente político no Estado. Na última semana, a Federação dos Municípios, cujas ligações políticas são amplamente conhecidas, fez divulgar informações segundo as quais Helenilson Pontes teria se rendido aos encantos do governador Helder Barbalho. Não é verdade, ou, como diz Helenilson, “nada mais falso e enganoso”.

Em nota à coluna, Helenilson Pontes também esclarece que “não sou e nunca fui contra a criação do Estado do Tapajós”.

Decisão deve ser do povo,  
não dos políticos paraenses

Helenilson afirma que não se envolveu na última campanha plebiscitária por entender que deveria, como vice-governador, respeitar a opinião de todos os paraenses, comportando-se como magistrado, conforme exige o ônus do cargo, e não utilizá-lo como instrumento de proselitismo político em tema tão relevante. Para ele, o tema da divisão do Pará merece, de tempos em tempos, ser revisitado, por razões óbvias, e que deve ser decidido pela maioria do povo paraense e não pelos políticos do Pará. Aliás, Helenilson atribui o malogro do plebiscito de 2011 justamente à apropriação do assunto pelos políticos, que o transformaram em instrumento de ataque ao governo estadual de então, desvirtuando completamente o debate.

Retorno de Edmilson sugere
agenda sem “acompanhante”

Quem acompanhou os movimentos do prefeito Edmilson Rodrigues, mesmo que ainda a meia-boca, após ter se recuperado da Covid-19, não perdeu a oportunidade de comentar: parece que, finalmente, o Ed vai fazer sua própria agenda, independente do governador Helder Barbalho. Essa constatação veio depois do ato simbólico que marcou o fim da primeira fase de imunização, com a presença de muita gente da área de saúde e também da classe política – mas sem a participação do onipresente governador Helder Barbalho.