Prédio que servirá a três senhores, se as negociações chegarem a bom termo, é bem localizado, mas custará caro, exatamente duas vezes e meia o valor pelo qual estava alugado para o grupo atacadista/Fotos: Divulgação

Erra quem pensa que shopping-center não tem ouvidos. Conhecido corretor na Região Metropolitana de Belém comentava em um restaurante, dia desses, com um incrédulo interlocutor, que está em curso mais um grande negócio imobiliário em Belém, embora ainda dependa de alguns ajustes técnicos e legais – esses, de menor importância, por óbvio.

O Grupo Mateus teria sido gentilmente convidado a abrir mão de um imóvel de três andares, pelo qual pagava cerca de R$ 28 mil mensais de aluguel, à travessa Muriti com a avenida Romulo Maiorana, no bairro do Marco, para dar lugar a três novos inquilinos.

Com três andares em vão livre, três banheiros e dez vagas de garagem nos limites dos seus 900 metros quadrados, o prédio passará a outros ocupantes pela bagatela de R$ 70 mil mensais, com direito à ventilação gratuita emanada do icônico Bosque Rodrigues Alves, às proximidades.   

O preço da felicidade

O imóvel pertence a um casal de médicos que, pelo visto, não terão dor de cabeça de jeito nenhum nos próximos quatro anos, corroborando a noção de que, em Belém, felicidade não se compra; aluga-se.

OAB divulga publicação do
edital para escolha de
representante ao Quinto

Depois de prolongada, inexplicável e esquisita – dizem que seria estratégica – demora, a seccional paraense da Ordem dos Advogados do Brasil anuncia, enfim, em entrevista coletiva, o edital de inscrição aos candidatos interessados em concorrer à disputa da vaga aberta pelo desembargador Milton Nobre no Tribunal de Justiça do Estado, através do chamado Quinto Constitucional.    

Após a publicação do edital, será criada Comissão Eleitoral, composta por três advogados e designada a Comissão de Arguição, com diretor e cinco conselheiros seccionais, respeitada a paridade de gênero. O chamado Quinto Constitucional assegura um quinto das vagas de tribunais brasileiros à advocacia e a membros do Ministério Público.

A partir deste ano, conforme anunciado, a OAB aplicará a paridade de gênero e a observação de cotas raciais na eleição do novo representante da instituição, medida que posiciona a instituição como exemplo para outras seccionais no que tange à implementação de ações afirmativas de gênero e inclusão dos grupos vulneráveis.