Tem mais uma coisa muito esquisita acontecendo no Hospital Regional Abelardo Santos que se a Secretaria de Saúde do Estado não explicar ninguém haverá de fazê-lo: não se tem, até agora, qualquer informação sobre renovação de contrato da Organização Social Mais Saúde para gestão do hospital, mas servidores, nos últimos três meses, têm sido obrigados a renovar cadastros e contas bancárias, não raro com prejuízo de salários, sob a justificativa de que a OS “fez mudança de CNPJ”. O que se diz no âmbito dessas empresas que atuam na administração de hospitais públicos no Pará é que a cada renovação de contrato é exigida a mudança de CNPJ, mas essa informação soa muito estranha para alguns advogados e até para a Junta Comercial. Então, o que tenta escamotear a OS, inda que mal pergunte?
Funcionários do Hospital Abelardo Santos ouvidos pela coluna denunciam que a suposta troca de CNPJ acontece “todo santo mês”, o que os obriga a enfrentar longas filhas na agência bancária para atualizar dados à luz da nova identificação da empresa. Ocorre que, além dessa trabalheira toda, muitos deles veem o dinheiro desaparecer das contas desatualizadas, sem reembolso nem do banco, nem do hospital e, pior, sem explicações convincentes. O misterioso modus operandi da OS Mais Saúde, contratada em substituição ao Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia, parece ter respaldo do Sindicato dos Hospitais e até do Sindicato dos Médicos. Dele não tomam conhecimento nem o Ministério da Saúde, nem o Ministério Público e muito menos da Secretaria de Saúde do Estado.
Policial morre com arma
na mão. Pitbull ataca policiais e é morto.
Em que pese o rigoroso processo de aprendizagem a que são submetidos para ingressar na tropa, alguns integrantes da Polícia Militar do Pará com atuação em cidades do interior têm dado demonstração de puro despreparo para vestir a farda da briosa PM. Um deles, assassinado recentemente, morreu com a arma na mão. Quando a Polícia verificar a arma constatou que os cartuchos haviam sido inseridos no carregador ao contrário.
Não vai longe, como diz o caboclo: hoje, policiais teriam invadido uma residência no bairro do Bengui e foram atacados por um cão da raça pitbull. Incontinente, atiraram e mataram o animal. “Ele atacou primeiro”, disseram os policiais, em belíssima e descarada justificativa. Em outro momento, policiais aparecem agredindo moradores de Outeiro enquanto se comprimiam em filas esperando transporte para Belém. Como se vê, o despreparo e a truculência não é exclusividade de policiais que atuam no interior. Veja o vídeo acima: