Segundo pessoal lotado em Dom Elizeu, município 450 quilômetros distante de Belém, fiscalização sob controle de grupo itinerante torna exceção o que deveria ser regra e porteira acaba aberta para determinadas cargas/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.

A turma que compõe a nova geração de fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado, pessoal lotado no Posto Fiscal de Itinga, maior posto de fiscalização de fronteira da Secretaria, situado no município de Dom Eliseu, distante mais de 450 quilômetros de Belém, vem questionando a ‘interferência’ de auditores fiscais da equipe itinerante no trabalho para o qual foram escalados. Os auditores integram o grupo Mercadorias em Trânsito (Cecomt), sediado em Belém, com jurisdição no Estado.

Exceção da regra

A equipe itinerante é coordenada pelo auditor Amadeu Fadul, poderoso o suficiente para determinar quais cargas devem ou não ser fiscalizadas pela equipe de fiscais instalada em Itinga. Denúncias encaminhadas à coluna dão conta de que, pela cartilha de Fadul, que torna exceção o que deveria ser regra, ‘muitas cargas cuja origem é a Região Metropolitana de Belém não estão passando pela devida conferência, parte delas compostas por produtos chineses’.

Convém lembrar que, meses atrás, um escandaloso caso foi registrado no próprio Posto Fiscal de Itinga, criando grande embaraço à Secretaria da Fazenda e ao governo do Estado, inclusive com desdobramentos legais, processos entre servidores e a exoneração do coordenador fazendário à época. De lá para cá, o assunto despareceu do radar.

Porteira aberta

Nas circunstâncias atuais, o questionamento da equipe pode representar tudo, inclusive nada, mas chama atenção o cipoal de portarias publicado no Diário Oficial de Estado da última sexta pela administração da Secretaria da Fazenda concedendo diários a três por quatro para operações de fiscalização na região sudeste do Pará, a maioria delas previstas para até 15 dias, algumas sob o comando do auditor fiscal Amadeu Fadul e remetem a comentários jocosos dos “enciumados” de Itinga, para quem “está tudo como dantes no quartel de Abrantes”, “os postos fiscais de fronteiras da Sefa ganham disparado do  buraco da agulha da Bíblia, onde passam ricos,  camelôs,  carretas e bitrens com bebidas e madeira”, entre outras pérolas.

P. S: manda a prudência que, em terra onde o jornalista que faz a denúncia hoje tem como certa, amanhã, a visita de um oficial de Justiça, a coluna está aberta a eventuais esclarecimentos dos interessados.

Papo Reto

Divulgação
  • De uma apoiadora muito próxima do candidato ao Senado, Manoel Pioneiro (foto): o ex-prefeito está em segundo lugar nas pesquisas, atrás de Mário Couto, mas precisa de muito trabalho para superar o adversário.
  • Fieis que costumam frequentar a igreja da Trindade, no Centro de Belém, não estão lá muito satisfeitos com o padre Waldian Alves, cearense que é pároco da igreja, mas pouco aparece.
  • As missas são oficiadas, na maioria das vezes, por padres de outras paróquias. Não seria o caso de se queixar ao bispo?
  • Quem esteve em Salinópolis no último final de semana prolongado voltou empolgado. Sem o tormento de engarrafamentos ou sujeira típicos do mês de julho, o “Sal” valeu a pena e até nos preços.
  • Fica a dica para os que acham que a cidade só desponta nas férias. E ainda tem o mês de setembro, considerado o mais atraente do ano.
  • Ex-presidente interina da FPF, que é candidata a deputada federal, pode se preparar: terá que responder pelo rombo deixado nos pouco mais de seis meses em que passou por lá, que chegaria a R$ 500 mil.
  • A operação asfalto deflagrada em algumas ruas de Belém deveria ser precedida de correção na drenagem e na base do pavimento para um serviço de boa qualidade.
  • O que se observa facilmente em muitas delas é que o asfalto está sendo aplicado sobre pavimentação muito desnivelada e sem o trabalho prévio da correção da drenagem existente.
  • Assim, provavelmente, muito dos serviços executados estarão rapidamente precisando de reparos.
  • Praticantes de caminhadas e quem estaciona veículos na esquina da Tamoios com Serzedelo Corrêa são alvo dos excrementos da enorme população de garças que faz das árvores da Praça da República sua morada.
  • O bombardeio é mais intenso à noite quando estão recolhidas aos galhos em grande número. É preciso encontrar uma solução que proteja as aves e dê conforto aos usuários da praça.