Especulações giram em torno do fato de que a posição do Ibama com relação ao projeto de exploração de gás e petróleo na Foz do Amazonas estaria atrelada à realização da Conferência do Clima, em novembro de 2025, em Belém/Fotos: Divulgação.
União de forças prevê reunir três governadores da região e suas respectivas bancadas federais para tentar posição técnica do Ibama e retomar os estudos na Foz do Amazonas.
Ao contrário do que se poderia imaginar, as classes empresariais do Pará não desligaram a chave da batalha pela exploração de gás e petróleo na Foz do rio Amazonas, mesmo diante da iminente retirada de equipamentos da Petrobras, depois da negativa do Ibama, pressionado por forças nada ocultas junto ao Ministério do Meio Ambiente.
uma noção não revelada de que, tanto em Brasília, quanto no Pará, o botão que desativou o projeto de prospecção está acionado por causa da realização, em Belém, em novembro de 2025, da Conferência do Clima da ONU, a COP 30, evento em que chefes de Estado e de governo, pesquisadores, ambientalistas e empresários discutem medidas de enfrentamento às demandas climáticas. Mais cedo ou mais tarde, as autoridades brasileiras se darão conta da importância da exploração para a região – Pará, Amapá e Maranhão.
Luta continua
Fontes da Federação das Indústrias do Pará garantem que ‘a luta continua’ e ao esforço se juntarão empresários, acadêmicas e, em especial, as políticas da região para pressionar o Ibama a retomar e a abreviar a reconsideração técnica para o jogo começar a favor das populações do Marajó e Amapá.
Estados unidos
O que se prevê é a participação de pelo menos três governadores – Pará, Amapá e Maranhão, seus senadores e deputados federais e estaduais. “Essa reserva é estratégica e urge que sejam exploradas, pois o pré-sal da Bacia de Campos e outros no sul-sudeste do País tendem a se esgotar em 20 anos”, sentenciou um dos maiores estudiosos de gás e petróleo no Pará, no último dia 5, em meio a celebrações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente.
Solução extrema
Tempos atrás, o então senador Hélio Gueiros encabeçou um movimento inédito em defesa de interesses do Pará ao brecar a pauta e votações, provocando um ‘Deus nos acuda’ no Congresso. No caso da exploração de petróleo, três governadores e suas respectivas bancadas federais somariam muito, reforçando o movimento e as notas de protestos da Fiepa e entidades afins, que têm, claro, grande importância, mas precisam também da ação política que o caso merece.
E, como dizem os entendidos, ‘medidas extremas exigem soluções extremas’.
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Papo Reto
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