O Procurador-Geral do Estado, Ricardo Sefer, já teria sido informado sobre o misterioso sumiço de documentos que tem provocado prejuízos a usuários que buscam a regularização de empreendimentos na área fundiária, ambiental, mineral e imobiliária, mas a maracutaia continua sem solução aparente/Agência Pará.

O que se diz é que “fantasmas” muito inteligentes na escala de conhecimento de alguns processos importantes iniciaram uma competição inusitada e desleal contra vírus de computador e as velhas e conhecidas traças, baratas e cupins na Procuradoria-Geral do Estado, a PGE do procurador Ricardo Sefer. O campo de batalha é a Procuradoria Fundiária, Ambiental, Minerária e Imobiliária, rica em acervo pela própria natureza. Esses “fantasmas”, mais que vírus, traças, baratas e cupins comem papel, relegando usuários a uma amarga e fila de espera para regularização de terras e empreendimentos, uma vez que o sumiço de documentos e até mesmo de processos inteiros virou rotina no departamento. O fato já teria chegado aos afinados ouvidor do procurador-geral.

A quem interessa?

“Não é de hoje que processos e documentos desaparecem aqui como em um passe de mágica, atrasando ou até paralisando os trâmites”, revela servidor que, por óbvias razões, não pode se identificar. “Ando lá há quatro anos e meu processo de regularização fundiária patina: ninguém está nem aí, pois os  técnicos se julgam ‘donos’ dos processos, sentam em cima e, até hoje, vivem mergulhados num interminável  home-ofice“, afirma o usuário O.M. Então, quem está lucrando com o que nem pode mais ser classificado de “burocracia”?

Papo Reto

Divulgação
  • Ou o Banpará sai do marasmo administrativo em que caminha para facilitar as operações do seu cartão de débito e crédito ou vai perder clientes. Se o problema é da plataforma, mude-se a plataforma.
  • Antes, durante e depois da virada do ano, o cartão do banco causa constrangimentos aos portadores e aborrecimentos nas filas de supermercado. Trava na hora do pagamento, obriga o cliente a sacar em caixa eletrônico pagara pagar cash e cria filas de insatisfação.  
  • O chefe da Casa Civil do governo Helder Barbalho dá como certa sua candidatura a deputado federal. Nem parece que teve os direitos políticos cassados por oito anos.
  • Iran Lima (foto) tem avisado a quem interessar possa que irá se desincompatibilizar do cargo, juntamente com outros secretários, na próxima mexida no governo do Pará.
  • Outro com saída dada como certa do governo, conforme já anunciado, é o delegado federal Rômulo Rodovalho. Estaria de malas prontas para retornar ao órgão de origem, a PF.
  • O que diz o presidente da Comissão da Assembleia Legislativa, deputado Carlos Bordalo, sobre a “redução da criminalidade” no Pará, segundo as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública?               
  • A Prefeitura de Belém continua pendurada em decreto de calamidade pública para garantir a distribuição de bondades sem se submeter às regras da Justiça Eleitoral.
  • A regra proíbe, desde já, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública por conta do ano eleitoral.

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