Tanto o candidato ao governo do Estado, senador Zequinha Marinho, quanto o candidato ao Senado, Mário Couto, ambos do Partido Liberal, não escondem certa ‘estranheza’ pelo fato de o ex-superintendente do Incra em Marabá, região sudeste do Pará, Aveilton Silva de Souza, que distribuiu nada menos 35 mil títulos de terra e, por isso, aparece entre os mais cotados para se eleger deputado estadual pelo PL, vir omitindo seus nomes e o do próprio presidente Bolsonaro em sua de campanha. Aveilton foi indicado ao cargo pelo deputado Joaquim Passarinho.
Velhos companheiros
O que se diz na região é que Aveilton sempre manteve fortíssimos laços com a esquerda, o que justificaria sua indiferença em relação aos candidatos majoritários do partido, ou seja, estaria cuidando só de si e do padrinho, ou jogando solto por conta e risco.
Chama atenção o fato de ele ter conseguido passar no rigoroso crivo bolsonarista para obter tão importante cargo, uma vez que, segundo o Jusbrasil, seu nome aparece em nada menos do que 951 processos, quase todos na Justiça do Pará.
MST volta a atacar
Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) impediram o Incra, na última quinta, de entregar Títulos de Domínio para famílias do Assentamento Palmares, no município de Parauapebas, sudeste do Pará, que faz parte do conjunto de ações do Programa Nacional de Reforma Agrária.
Segundo nota do Instituto, os manifestantes causaram tumulto e impediram o direito legal dos beneficiários do assentamento de receber o documento definitivo do lote explorado por cada família.