Com a renovação prevista de 49%, Legislativo estadual terá perdas significativas de representatividade nas bancadas do PSD e PDT. De qualquer modo, governo deverá manter base aliada/Fotos: Divulgação.

Os estudos da Doxa sobre o quadro dos cargos proporcionais baseados em suas duas pesquisas eleitorais apontam o possível quantitativo das novas bancadas na Assembleia Legislativa depois das eleições de outubro. A renovação prevista chega a 49%, com a expectativa do MDB, partido do governador Helder Barbalho, de elevar a atual bancada de dez para doze parlamentares.

A força do interior

Essa ambiciosa meta provoca ácida disputa interna envolvendo os dez primeiros nomes mais destacados nas pesquisas, com possíveis três alterações e a entrada de candidatos regionalmente fortes despontando nessa reta final: Josué Andrade (Canaã dos Carajás); Carlos Vinícius (Tomé-Açu); Eraldo Pimenta (Santarém); Osório Juvenil (Altamira), Paula Gomes (Salinópolis); e Diana Belo (Capitão Poço).

A segunda bancada

A segunda maior bancada prevista deverá ficar com o PSDB-Cidadania, com seis cadeiras. A expectativa é de que o PTB ficará com a terceira bancada, com cinco cadeiras, caso se confirmem as projeções de que o candidato Bob Fly será o deputado estadual mais votado.

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Perdas e danos: 65%
dos eleitores ainda não
sabem em quem votar

Doze partidos e duas federações vão compor por quatro anos a nova Assembleia Legislativa. As sinalizações partidárias apontam que a maioria continuará a compor a base do governo Helder Barbalho.

Os partidos que devem ter perda de representatividade considerável na Assembleia Legislativa são o PSD, perdendo quatro das atuais cinco cadeiras e o PDT, de três para uma cadeira

Observa-se que as duas pesquisas eleitorais da Doxa demonstram que ainda existe um percentual de 65% do eleitorado que não possui candidato definido, o que é significativo às vésperas da eleição.

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