Plano da voadora TAP exige participação direta do governo e secretarias ligadas ao desenvolvimento e ao turismo, no momento voltadas para a retomada da conexão com cidade norte-americana, na Flórida, suspensa por conta da pandemia/Fotos: Divulgação.

A voadora TAP quer ampliar seus voos semanais no trecho Lisboa-Belém-Lisboa, mas depende do trade turístico e do governo do Estado para deslanchar ampla campanha de atração dos turistas na Europa.

Com passagens que variam de R$ 7 mil a R$ 10 mil, ida e volta, a empresa atende mais brasileiros que vão do que europeus que vêm, quando essa balança deveria ser equilibrada. Afinal, o Pará, além de Portal da Amazônia, tem muitas atrações, sem falar que Belém dispõe de considerável acervo histórico e cultural, mas carece de marketing.

Ampliação de rotas

As rotas aéreas do Brasil para o Caribe, EUA e México devem dobrar nos próximos 20 anos, com o aquecimento do turismo de lazer e de negócios. O hub aéreo nacional, com a privatização dos aeroportos, terá mais mobilidade, 500 novas rotas ligando principalmente sul, sudeste e nordeste, regiões com forte demanda turística, onde os governos estaduais oferecem desconto de ICMS no querosene de aviação.

Conexão Flórida

Dados da Embratur apontam que a frequência de voos internacionais em Belém aumentou, mas o número de operações e de passageiros transportados ainda não voltou aos patamares registrados antes da pandemia. Agora, a expectativa agora fica por conta da conexão Belém-Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos, cujos voos foram interrompidos por decisão do governo norte-americano.