Para o atual presidente da Federação das Indústrias, José Conrado, a chapa de oposição, encabeçada por Rita Arêas, “tentou manipular” e até “anular” pleito na Justiça/Fotos: Divulgação.

A eleição na Fiepa está novamente em análise pela Justiça. A Chapa Renovar, encabeçada pela empresária Rita Arêas, questiona a isenção do presidente, diretoria e Conselho de Representantes da Federação para conduzir a eleição e julgar as impugnações apresentadas a participantes de uma e de outra chapa, já que as pessoas que integram esses órgãos são, em grande parte, candidatos na chapa da situação.

No estágio atual, a escolha de novos dirigentes da Fiepa acontecerá com chapa única, uma vez cassada a chapa de oposição, que aguarda a anulação das decisões da direção da entidade.

A chapa encabeçada pela empresária Rita Arêas foi impugnada por descumprimento de prazos e por falta de membros suficientes na sua composição, estando impedida de concorrer na eleição marcada para agosto. A impugnação foi uma solicitação da chapa da situação. Para quem a oposição não preencheu 40% dos nomes necessários para constituição da sua diretoria, o que infringia uma série de artigos do estatuto e do regulamento eleitoral da instituição. Concedido prazo de 48 horas para regularização, segundo o Conselho de Representantes, a chapa de Rita Arêas atrasou a resposta e, quando o fez, apresentou novamente um número insuficiente de integrantes.

Segundo o presidente da Fiepa, José Conrado, integrantes da oposição com direito a voto pelo regulamento eleitoral teriam se ausentado das duas reuniões previstas no processo para discutir os pedidos de impugnações das eleições e tentarem suspender a eleição por via judicial.  Ontem, a Justiça do Trabalho decidiu favorável à manutenção do processo eleitoral conforme prevê o estatuto da Federação.