Números de telefone com DDD de outras cidades, sobretudo do interior de São Paulo, mas também aqui do Pará, detonaram nesta semana uma série de disparos de SMS e mensagens de Wathsapp para moradores do Estado com denúncias de supostos crimes e escândalos cometidos pelo candidato do PL ao Senado Federal, Mário Couto.
Os links trazem matérias antigas relacionando o ex-senador com os casos de pagamentos de jogadores do extinto Cuiarana Futebol Clube, de Salinópolis, com verba pública e usam, como referência, a página de um ‘profissional contratado’ em Belém como referência de divulgação das matérias. O problema foram os rastros deixados para trás.
O escolhido
E mais: na avaliação geral, a noção de que entre os cinco ou seis candidatos mais destacados na disputa pela única vaga que cabe ao Pará no Senado, os ataques se concentraram apenas no candidato do PL, trata-se de um caso a pensar. Quem, afinal, ameaça quem na corrida? Alguém esqueceu de traçar uma estratégia de ataque mais precisa?
Bastante curioso, também é que, ao mesmo tempo, os textos disparados por robôs apontam que o deputado federal Beto Faro, do PT, é o melhor entre os candidatos ao Senado. Para observadores da cena, basta somar um mais um para fechar a conta do foguetório político: os disparos têm ‘cara de desespero’ de quem quer que seja. Livre pensar é só pensar.
Salve o Rui, o Barbosa
‘E salve Rui, o Barbosa’ – político, diplomata, advogado e jurista brasileiro, fiquem bem claro -, acrescentam observadores, lembrando a célebre frase: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.