O vice-prefeito de Ananindeua, Erick Monteiro, e a médica Alessandra Haber, mulher do prefeito Daniel Santos, possíveis candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, respectivamente, nas eleições de 2022/Fotos Divulgação.

O que se diz é que o Ministério Público e a Polícia Civil do Pará deveriam fazer uma batida na Secretaria de Saúde de Ananindeua para apurar denúncias de uso da máquina pública para fins eleitoreiros. O esquema é atribuído à mulher do prefeito Daniel Santos, médica Alessandra Haber, e ao vice-prefeito, Erick Monteiro, ambos possivelmente pré-candidatos aos cargos de deputado federal e estadual, respectivamente, nas eleições do próximo ano.

Ações assistenciais teriam
uso de pessoal e logística

Denúncias encaminhadas à coluna dão conta de que os dois estariam usando a estrutura da Secretaria em pré-campanha pelo interior do Estado, supostamente incluindo a utilização de servidores, através do uso do almoxarifado para abastecer a carreta médica que usam para por em prática ações assistenciais – prática corriqueira entre deputados estaduais com aval do governo do Pará. No caso de Ananindeua, remédios e serviços que deveriam beneficiar a população estariam sendo destinados para fins nada republicanos.

Fila de cobrança cresce
na Secretaria de Saúde

Aliás, essa não é a única denúncia envolvendo a Secretaria de Saúde de Ananindeua. Corre pelos corredores da Secretaria que a gestão está se profissionalizando em dar calotes em médicos e hospitais que prestam serviços ao município. A fila de cobrança cresce a cada dia: credores cobrando por serviços executados. Também há denúncias de que a Secretaria estaria pagando a manutenção das viaturas usadas pela Guarda Municipal, o que não seria da sua responsabilidade e caracteriza um malfeito na administração pública.

Quem manda pagar ou
não é chefe de Gabinete

Dizem também que quem dita as regras de pagamento das contas de todas as Secretarias municipais é o chefe de gabinete do prefeito, Ed Wilson Silva, e a mulher dele, responsável pela Controladoria interna. Ambos são apontados ligados à sociedade com o Dr. Daniel, cujo hospital, o Santa Maria, segue crescendo a olhos vistos. Bem, o povo aumenta, mas não inventa.

Construção de estrada
é projeto quase invisível

Uma estrada em construção praticamente sob o linhão da Eletronorte parece estar matando o que restava do igarapé que passa entre os bairros do Aurá, em Ananindeua, e São João, em Marituba, na chamada parte sul do primeiro município. O vice-prefeito Erick Monteiro esteve visitando a obra, 15 dias atrás, mas pouco se sabe sobre o projeto, a não ser que irá ligar vários bairros periféricos na região. Não se tem conhecimento sobre consulta pública, licenciamento ambiental e coisas do gênero. O igarapé é o mesmo que, sob fortes chuvas, costuma invadir a BR-316, na fronteira entre os dois municípios.

Vôlei remista lança
S.O.S nas redes sociais

Problemas com o acesso à plataforma digital da Confederação Brasileira de Voleibol fizeram atletas da equipe feminina sub-18 do Clube do Remo promover uma “vaquinha virtual” para arrecadar R$ 30 mil para o custeio das despesas de viagem ao Rio de Janeiro, visando participar do Campeonato Brasileiro Interclubes, de 13 a 21 de dezembro. Até o fechamento desta edição, a arrecadação girava em torno de R$ 8,5 mil.

Papo Reto

Divulgação
  • A Academia Paraense de Letras promove eleições, hoje, para preenchimento da cadeira n0 39, que é pleiteada pelo escritor e teólogo Flavio Quinderé. O último ocupante foi o saudoso João Carlos Pereira.
  • No dia 29, o médico e escritor Claudio Guilhon concorre sozinho a outra cadeira, a de número 39, cujo último ocupante foi o jurista Zeno Veloso.
  • Uma das agendas do professor Marco Luchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras, em Belém, hoje, foi um encontro com lideranças indígenas.
  • Na próxima segunda-feira, o presidente da ABL visitará o IHGP e, à noite, será solenemente recepcionado na Academia Paraense de Letras.
  • O prefeito Edmilson Rodrigues (foto) abriu espaço para polêmicas ao anunciar, ainda que com reservas, a realização do carnaval ano que vem. A decisão saiu depois de reunião com representantes de agremiações carnavalescas. Pense.
  • Uma coisa parece certa: nada será como antes depois da pandemia. Aliás, não se espere nem “depois” nesse quesito.
  • Especialistas são unânimes em afirmar que a Covid-19 é, de certa forma, uma gripe, e como tal, deverá ocorrer de tempos em tempos, para mais, ou para menos.
  • O ministro Kássio Nunes Marques, do STF, recebeu na manhã de hoje, no TJ, em Belém, o Prêmio Segurança Humana-Prêmio de Alta Honra e Distinção da América Latina.
  • A honraria concedida é de responsabilidade do Comitê Permanente da América Latina de Prevenção do Crime, do Programa do Instituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção do Crime e Tratamento do Delinquente.

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