O advogado Joniel Abreu, integrante do grupo político ligado à Assembleia de Deus que mantém o controle da empresa e assumiu recentemente o cargo, diz que não foi informado sobre o assunto/Fotos: Divulgação.
Há mais de uma semana o escritório da Emater de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, está sem serviço de internet. Apesar de ser um problema muito comum nos escritórios da empresa, em Marituba, quem paga pelo serviço seria a prefeitura municipal, não se sabe por quê. O fato é que os trabalhos estão parados e os servidores sequer vão ao escritório. “Não dá para fazer nada sem internet”, desabafa um técnico do escritório em contato com a coluna.
Prova de que problemas com internet nos escritórios da Emater nos municípios é muito comum, em Ananindeua, por exemplo, um técnico chegou a tirar dinheiro do próprio bolso para pagar o ‘pacote’ de serviços, “pois só assim seria possível trabalhar”.
Sem providências
Muitos servidores procuram a coluna para informar que o problema já foi comunicado várias vezes à presidência da empresa, cujo novo titular é o advogado e pastor da igreja Assembleia de Deus, Joniel Abreu. “Como fica o atendimento aos agricultores locais de Marituba, ou de qualquer outro município com essa situação? Para servidores, trata-se de ‘descaso total da gestão’ e do governo do Estado com a Emater
Palavra do presidente
Em linha direta com a coluna, o presidente Joniel Abreu afirma que, ao questionar o diretor Administrativo, Marcelo Amaral, e o diretor Técnico, Rosival Nascimento, foi informado de que os problemas relatados por servidores não existem, nem há reclamação registrada nesse sentido. Outra informação, da supervisora da Regional das Ilhas, dá conta de uma parceria em curso entre a empresa e a Faepa para ampliar o acesso à internet na região.
Em março, a Emater recebeu do Estado equipamentos de tecnologia que incluíram monitores, impressoras, GPS de navegação, GPS geodésico, HD externo e softwares, portanto, não faria sentido ter o serviço de internet pego pela Prefeitura de Marituba.