Obra entregue à Gross Construções tem prazo de conclusão previsto para três meses, ao preço de R$ 800 mil, e chama atenção da comunidade universitária pelo custo/Fotos: Divulgação.
Uma placa anunciando obras de construção de banheiros no campus da Universidade Federal do Pará, a UFPA, no bairro do Guamá, em Belém, virou atração turística, tanta é a quantidade de visitantes e alunos fazendo fotos e imagens da ‘sétima maravilha’. A peça anuncia que os banheiros custarão ao contribuinte a bagatela de R$ 800 mil – fora que várias frondosas mangueiras que reinavam absolutas na paisagem à margem do rio Guamá simplesmente tombaram, sacrificadas para dar lugar aos sanitários de luxo.
Supressão vegetal
Tecnicamente conhecida como ‘supressão florestal’, a derrubada das árvores não mereceu a mesma atenção da comunidade universitária que os banheiros. Árvores nascem, crescem e morrem a preços bem mais em conta.
Em Bragança, campus será
elevado ao status de universidade,
com novo nome
Agora que o projeto de desmembramento do campus da UFPA em Bragança será elevado ao status de nova Universidade Federal no Estado, influentes formadores de opinião na ‘Pérola do Caeté’ se preparam para lutar para que a instituição passe a ser denominada ” Universidade Federal de Bragança “, como é comum no restante do País – exemplos: Universidade Federal de Santa Maria (RS) e Universidade Federal de Uberlândia (MG), entre outras.
Siglas bizarras
A ideia é evitar a injustiça cometida com Santarém – Universidade Federal do Oeste do Pará, a Ufopa, sigla de péssimo gosto – e Marabá – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a Unifesspa, outra sigla bizarra -, tendo em vista que toda a infraestrutura básica da futura Universidade, construída na gestão dos professores Carlos Maneschy, reitor, e Edson Ortiz, pró-reitor, está sediada naquela cidade.