Denúncias contra arcebispo de Belém
envolvem seminaristas, padres e bispo
Sete seminaristas e dois padres de paróquias da Região Metropolitana de Belém encaminharam à Santa Sé, em data não esclarecida, denúncias de assédio sexual supostamente cometido pelo arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira. O documento tem como agravante o fato de ser assinado também por um bispo emérito. Em carta aos sacerdotes no Pará, o arcebispo se refere às denúncias como “crimes de ordem moral”, e afirma que as acusações são falsas e que as investigações correm em segredo de Justiça.
Silêncio total
Fontes da Igreja confirmam que um representante da Nunciatura Apostólica no Brasil esteve em Belém na última semana acompanhando os acontecimentos. A ele se juntou uma comissão local formada por advogados e religiosos, mas a Igreja não se manifesta sobre o assunto, além do que se sabe pelas notas oficiais divulgadas através da própria Arquidiocese de Belém. As investigações, como amplamente divulgadas, correm em segredo de Justiça e envolvem a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado.
Visita anunciada
O Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giambattista Diquattro (foto), nomeado pelo Papa Francisco em junho deste ano em substituição a Dom Giovanni D’Aniello, que passou a representar o Vaticano na Rússia, tem agenda em Belém prevista para janeiro. Não se sabe se a visita estaria relacionada aos acontecimentos que supostamente envolvem o arcebispo, mas, dentro da Igreja, a soma é de dois mais dois. Dom Giambattista serviu no Nepal antes de ser destacado para a Rússia e, em seguida, para o Brasil.
Igreja arranhada
Independente do resultado das investigações envolvendo as denúncias contra o arcebispo Metropolitano de Belém, a imagem da Igreja Católica no Pará já está arranhada. Na Arquidiocese e nas redes sociais, há movimentos manifestando apoio a Dom Alberto Taveira, mas tudo depende do que virá. Os seminaristas que assinaram a denúncia contra o representante da Igreja no Pará foram afastados do seminário e deles pouco se sabe.
Assunto interno
Corre nas redes sociais nota assinada pela coordenadora estadual da Pastoral da Criança, Lucila Freitas, em defesa do arcebispo de Belém. Dá conta de reunião ocorrida na Cúria Metropolitana para tratar “assunto muito sério”, referindo-se ao que chama “grupo de pessoas e seminaristas expulsos (do seminário) tentando denegrir a imagem do nosso pastor com denúncias de assédio moral e sexual”. Lucila recomenda aos coordenadores da Pastoral que qualquer pergunta sobre o assunto deve ser reportada à assessoria da Cúria.
Na telinha
O que mais se comentava ontem era a suposta reportagem que o Fantástico (TV Globo-TV Liberal) levaria ao ar na noite de domingo sobre as denúncias envolvendo o arcebispo de Belém. De fato, a emissora enviou correspondentes à Belém para ouvir o arcebispo, mas a entrevista teria sido desmarcada. A afiliada Globo na capital não foi nem cheirada, nem ouvida sobre o caso – como de praxe – e a expectativa continuou até as 10 da noite.
Questão de ética
Parece consenso entre religiosos do Pará – padres e bispos – ouvidos pela coluna que o bispo que assinou a denúncia levada à Santa Sé envolvendo o arcebispo metropolitano de Belém faltou com a ética. Faltou duplamente, aliás: não seguiu nem o Código Canônico, que é muito rigoroso no trato de denúncias envolvendo religiosos e muito menos a Bíblia – “Se teu irmão pecar vai à presença dele…”
Fé no que virá
O jornal “Correio Brasiliense” dá conta de que ao menos 104 municípios poderão sofrer mudanças em relação aos prefeitos escolhidos pelo voto popular nas eleições deste ano. Nessas cidades, as candidaturas eleitas estão sub judice no TSE. Em 2020, o número de prefeitos em situação indefinida aumentou mais de 40% na comparação com o pleito de 2016, quando 71 candidatos eleitos ainda precisavam regularizar suas situações com a Justiça Eleitoral. Dependendo do que virá, essas cidades poderão ter novas eleições.
Sobre Dalcídio
Jornalista e doutora em Desenvolvimento Socioambiental, Brenda Taketa desenvolve estudo delicado e inovador no Museu Goeldi. Ela faz uma análise do romance “Chove nos Campos de Cachoeira”, do marajoara Dalcídio Jurandir, e interpreta elementos que dizem respeito ao patrimônio histórico, natural e cultural da Amazônia. Bolsista do Programa de Capacitação Institucional do museu, Brenda Taketa apresentou, durante o seminário do programa, alguns desses elementos cruciais que vinculam ciência, literatura e comunicação e estão presentes nesta obra clássica do escritor.
Dalcídio vive
Incluem questões raciais e de classe; a diversidade do agrário, em especial a ribeirinha e a pecuária; os elementos de historicidade e questões filosóficas; a biodiversidade e as relações homem e natureza; e interpretações do urbano, incluindo Belém e Cachoeira. Brenda garante que Dalcídio continua tão atual que seu esforço é seguir contando para o Brasil o quanto ele é importante para se conhecer a Amazônia. A jornalista iniciou o estudo da obra no doutoramento, com o romance “Belém do Grão-Pará”.
- O que faz a Guarda Municipal que permite o roubo de fios de iluminação no Ver-o-Peso e o vandalismo nas praças, como esse furto de pedras portuguesas na recém-inaugurada Praça do Relógio?
- Sem falar no furto de estátuas, como a do “Escoteiro”, na Praça Waldemar Henrique, em São Braz, e na Praça Lauro Sodré. Para que serve a Guarda Municipal mesmo?
- Ricardo Gluck Paul está com um olho no padre, outro na missa. Quer tanto a presidência da FPF que até provocou uma briga com Adelson Torres, atual presidente e candidato à reeleição.
- O interessante é que Paulo Romano, também candidato, apoiado pelo vice-presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, está sendo desprezado pelos demais concorrentes.
- Nas eleições do Paysandu, na última quinta, o sócio mais votado para o CD foi Ieda Cristina Almeida, com 156 votos, 45% do total de votos da chapa vencedora. Ieda é vice- presidente na atual gestão.
- A Amepa comemora nesta quinta-feira 50 anos em defesa da Magistratura paraense. A data será marcada por um webinário via YouTube, com participação especial do ministro do STJ, Herman Benjamim, e da presidente da AMB, Renata Alcântara Videira.
- O TJ irá vender dia 10 agora, ao bater do martelo, 25 embarcações, 22 reboques e uma unidade móvel. O bem poderá ser arrematado com o maior lance a vista.
- Entre os itens a serem leiloados estão barcos de alumínio, voadeiras, carretas tipo reboque, embarcações de pequeno e de grande porte, reboque rodoviário para embarcação de pequeno porte e uma unidade móvel de ano e modelo 2014.
- O vídeo do Grupo de Cordas “Desafio 2.5.0” já está disponível nos sites do Instituto Cultural Vale e da Orquestra Ouro Preto. O arranjo é do maestro Fred Natalino.
- No dia 15 de dezembro será a vez da gravação de “Beethoven Beat”, com o Grupo de Percussão Vale Música Belém. O grand finale será em 23 de dezembro.
- A ação faz parte do Programa Vale Música, iniciativa do Instituto Cultural Vale.
- O Planalto vê na reeleição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma ameaça a sua agenda no Congresso, mas acredita que ele entrará forte na disputa, se o STF permitir.
- O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta semana, em audiência no Congresso Nacional, que a vacinação obrigatória não faz parte da estratégia do governo.
- Há 23 anos, a Assembleia de Deus apoia cerca de 4 mil famílias carentes de Belém por mês com a Missão Contra a Fome.
- Neste mês, será possível contribuir para o projeto trocando 1 kg de alimento não perecível por ingressos para a tradicional Cantata de Natal, que neste ano tem como tema “Natal em Cores”.
- Serão quatro sessões às 17h e 19h dos dias 24 e 25, no Templo Central, na José Malcher. Para trocar o ingresso, basta levar o alimento ao quiosque no segundo piso do Boulevard Shopping.
- Quem for ao restaurante Lá em Casa nos dias 11, 12 e 13 deste mês poderá experimentar o menu que a chef Daniela Martins desenvolveu junto ao chef gaúcho Marcelo Schambeck especialmente para o Festival Fartura Gastronomia do Brasil.