Considerado um dos principais assessores do governador Helder Barbalho, de quem foi chefe de Gabinete à época em que Helder respondia pelo Ministério da Integração Nacional, Sílvio Arthur Pereira foi escolhido para auxiliar o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. Será chefe de Gabinete, para fazer valer o bom trânsito no meio político e governamental em Brasília.
Bom para Jader Filho, ruim para o governador – e principalmente para o grupinho de advogados que andou se insinuando para o cargo. Explica-se: o ministro ganha e o Helder perde os serviços do assessor especial Silvio Arthur. Quanto ao grupinho, bem, não tem experiência nem expertise para o cargo. Paciência.
Avaliação pesada
Não é exagero dizer que a escolha de Silvio Arthur para a Chefia de Gabinete de Jader Filho causou forte frustração entre alguns advogados paraenses que prestam vassalagem ao novo ministro. Nas avaliações do núcleo político do governo, ‘essa turma não vai além das bancas’ – os bons entendedores entenderão. Segundo as avaliações, falta qualificação técnica e política para assumir cargos estratégicos em Brasília.
Nota do redator: o núcleo político do governador Helder Barbalho bem que poderia ser chamada de ‘núcleo duro’. Só para lembrar: além dessa avaliação, transmitida à coluna através de interlocutores, entre outubro e novembro do ano passado avaliações igualmente ‘rigorosas’ envolveram auxiliares do governador na máquina administrativa, cujas posições estão sendo ‘ajustadas’ nas últimas alterações implementadas no Secretariado para o segundo mandato de Helder. Na mosca.
‘De açúcar ou de água?
Observadores dos arraiais políticos no Estado avaliam que a reforma no secretariado de Helder Barbalho não irá além de quatro ou cinco auxiliares, não necessariamente secretários de Estado. A reforma estará mais para remanejamento, como sinaliza o caso envolvendo as Secretarias de Educação e de Planejamento e Administração. De qualquer modo, para quem integra a equipe do governador a espera é angustiante.
Para se ter ideia, mesmo secretários e auxiliares que se consideram ‘mais seguros’ no governo fugiram e nada divulgam de suas ações. É como pensar que ‘quem está dentro não sai, quem está fora não entra’ – e tem muita gente esperando entrar, seja pela porta ou pela janela.