“Maroja Neto” e “Rodrigues Pinagé”, que funcionam no mesmo prédio, no bairro da Pedreira, tiveram dia tenso ontem. Alunos dos dois estabelecimentos dividem o mesmo espaço, onde há recorrentes registros de confusão, inclusive brigas de torcida de futebol/Fotos: Divulgação.

A onda de terror que a delinquência vem plantando nas escolas em Belém através de mensagens nas redes sociais se abateu sobre as escolas estaduais “Maroja Neto” e “Rodrigues Pinagé”, no bairro da Pedreira. No último final de semana, a coordenação de uma das escolas, que funcionam no mesmo espaço, recebeu um áudio de um autor não identificado com ameaças sobre um possível ataque, que ocorreria ontem. Como prevenção, e seguindo a orientação da Secretaria de Educação, a direção registrou Boletim de Ocorrência na Polícia. 

A Escola Maroja Neto funciona nas instalações da Escola Rodrigues Pinagé porque há cerca de três anos seu prédio, à Pedro Miranda com rua do Chaco foi interditado pelo Corpo de Bombeiros. De lá para cá, nenhuma solução foi dada pela Seduc, apesar dos apelos da comunidade escolar.

Juntos e misturados

Dessa forma, “Rodrigues Pinagé” e “Maroja Neto” funcionam de forma precária, já que o espaço não comporta, de forma confortável, o número de alunos dos dois estabelecimentos de ensino. De vez em quando, alguns alunos se estranham, dando muito trabalho às duas direções, com alguns deles, inclusive, cumprindo medidas sócio educativas.

Alugar seria solução

Recentemente, até briga de torcida organizada foi apartada dentro das escolas, levando à proibição de uso de camisas de clubes pelos alunos. Com a ameaça do último final de semana, as coordenações escolares pediram reforço na segurança para que uma tragédia não venha a ocorrer. Um novo prédio, mesmo alugado, resolveria o problema.