O que se diz é que o ‘núcleo pensante’ do Psol tem se debruçado, desde a derrota fragorosa nas eleições deste ano, em diferentes alternativas para evitar desaparecer do mapa político do Pará, a partir dos comentários de que partidos de esquerda, capitaneados pelo PT do senador eleito Beto Faro, preparam a candidatura da vereadora Bia Caminha para disputar a Prefeitura de Belém.
Avaliações internas apontam que, se a eleição fosse hoje, o prefeito Edmilson Rodrigues dificilmente se reelegeria e o próprio Psol estaria sem condições de negociar ou refazer alianças políticas. Segundo se comenta, a candidatura Bia Caminha viria através da Federação que envolve PT e PCdoB, com Jorge Panzera, que teve desempenho pífio nas eleições, como vice.
Espaço para o PT
Dividido internamente, o partido se agarra à ideia de dar mais espaço político na prefeitura para o PT e o PCdoB na tentativa de evitar o isolamento total. Quanto ao MDB, o que se diz é que o governador Helder Barbalho Helder segue mantendo distância do prefeito de Belém e já tem candidata à prefeitura para as eleições municipais. É ela mesma.
Mudança de rumo
Pensando no futuro possível, o núcleo também planeja lançar as candidaturas de Leila Palheta para a Câmara de Belém e de Nice Gonçalves, que concorreu – e nem passou perto – à Câmara Federal – à Câmara de Ananindeua. Esse desenho, porém, esbarra na insatisfação de Marinor Brito, que forçosamente prepara seu retorno melancólico à vereança, e de Lívia Noronha, candidata mais votada do Psol em Ananindeua. Nem Marinor, nem Lívia desejam dividir votos novamente com outras candidatas da tendência e da preferência da Primavera Socialista. A última eleição bastou e deixou exemplos inestimáveis.