Eleição está marcada para junho, mas classes empresariais discutem permanência de José Conrado no cargo, enquanto Sindicatos de fora da capital ensaiam investida que prevê inclusive a realização de auditoria no Sistema no Pará/Divulgação.

As eleições na poderosa Federação das Indústrias do Estado do Pará devem acontecer até o final de julho deste ano, se não houver acidentes de percurso. A ideia que corre entre parte das classes empresariais prevê manter o atual presidente, José Conrado, por mais um tempo no cargo, ao menos para se ter um desenho do quadro político do Estado depois das eleições e outubro. O grupo considera essa ideia “mais sensata”, digamos, mas…

Os Sindicatos da região de Castanhal se articulam não só para o lançamento de candidato próprio à presidência, mas também para defender o que chama de “ampla auditoria” nas contas do Sistema Federativo, especialmente no Centro das Indústrias do Pará, capitaneado a décadas pelo empresário José Maria Mendonça, candidato situacionista na eventual eleição da Fiepa. E  dizem que o arsenal do grupo é de fazer inveja até Putin.

Hélio Leite anuncia pagamento
de R$ 2,5 milhões em emendas

O Ministério da Saúde fez o pagamento de emendas do deputado federal Hélio Leite, do União Brasil, que somam mais de R$ 2,5 milhões em recursos destinados à compra de equipamentos, máquinas e veículos para saúde em nove municípios do Pará. Foram contemplados os municípios Bragança (R$ 146.165,00); Breu Branco (R$ 300.136,00); Castanhal (R$292.330,00); Oeiras (R$ 235.000,00); Maracanã (R$236.064,00); São Félix do Xingu (R$234.880,00); e Tucumã (R$164.363,00).

PIB levanta, sacode, mas
não consegue dar volta por cima

Apoiado nos setores de serviços e na indústria, o PIB do Brasil fechou o difícil ano de 2021 com crescimento de 4,6%. Verdade que se comparado a 2020, o PIB se levanta, sacode, mas não conseguiu dar a volta por cima, isto é, ainda que positivo é um voo de galinha.. Pandemia, desemprego, queda na renda, inflação alta e cenário político confuso já dão o norte de previsões de um PIB 2022 muito perto de zero.

Serviços e a indústria ajudaram a melhorar um pouco o cenário econômico ano passado, mas a balança ainda pesa negativamente para os setores com falta de crédito, custos de produção e prestação de serviços elevados, população sem renda e indústria perdendo espaço por falta de investimentos e competitividade. A agropecuária perdeu fôlego: variação climática forte, combinada com quebra de safra e altíssimo custo de produção deixaram o setor negativo em 2021.