Apoiadores querem quebra de
sigilo em defesa do arcebispo
Há um movimento crescente de apoiadores do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, em defesa da quebra de sigilo dos processos que investigam, tanto no âmbito estadual quanto dentro da própria Igreja, denúncias de assédio sexual supostamente praticado pelo arcebispo envolvendo seminaristas. A ideia é que, na condição sigilosa que se impôs aos procedimentos, Dom Alberto segue como “bola da vez”, até por conta de outros escândalos semelhantes envolvendo religiosos da Igreja Católica.
Quer falar
Conforme a coluna publicou ontem, a reportagem exibida pelo Fantástico (TV-Globo-TV- Liberal), domingo, teve o condão de expor o arcebispo metropolitano e a Igreja, mas não teve o mesmo peso – nem a mesma medida – para os acusadores. Imagens mostrando roupas, sapatos, quarto e cama de Dom Alberto pesaram muito na avaliação dos apoiadores e deixaram a Igreja “acuada”. Nesse cenário, dizem, “o arcebispo quer falar”.
Mas não pode
Fiquem bem claro desde já: a iniciativa de pedir quebra de sigilo dos inquéritos envolvendo o arcebispo de Belém é de inteira responsabilidade dos apoiadores – que, por óbvio, preferem não ser identificados -, porque o próprio arcebispo está ciente das limitações e se propõe a aguardar os resultados, ainda que se sinta “sob vara”. Na missa celebrada segunda-feira na Capela Episcopal, por exemplo, Dom Alberto (foto) voltou a se defender das acusações, dizendo se curvar à exigência do sigilo.
Qual é o plano?
A Assembleia Legislativa aprovou requerimento que prevê a convocação do governo do Pará para esmiuçar o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. Será em sessão especial, dia 5 de fevereiro. A proposta do deputado Raimundo Santos visa levantar o debate a partir de enfoques da logística de aplicação de um ou mais imunizantes no Estado, em que pese a indefinição acerca da operacionalidade do plano do governo federal. Na sessão estarão presentes, além de prefeitos, representantes do TJ-Pará, Ministérios e Defensoria, OAB e dos tribunais de Contas do Estado e dos Municípios.
Rabo preso
Eleito com apenas 39 votos de vantagem sobre sua principal rival, a agora ex-prefeita Diana Melo, e denunciado ao MP pela compra de votos em eleição na qual a adversária aparecia estava com ampla vantagem nas pesquisas, o novo prefeito de Santa Maria do Pará, Alcir Costa, tomou posse sem nomear secretários. Explica-se: ele está sendo obrigado a entregar as secretarias mais importantes aos que financiaram sua eleição, coisa que não quer fazer, mesmo sofrendo ameaças. É tensa a situação entre as partes.
Haja lixo
No primeiro dia efetivo de trabalho, segunda-feira, o novo secretário de Obras de Castanhal, engenheiro Valter Costa, teve o desprazer de constatar que nenhuma máquina pesada existente no pátio da Secretaria estava funcionando para um mutirão de coleta de toneladas de lixo deixadas pelo ex-prefeito Pedro Coelho Filho nas ruas das zonas urbana e rural do município. Assim, seu primeiro contrato de trabalho seria com mecânicos…
Pensando bem
Em vez de mandar consertar o maquinário, o secretário preferiu alugar tratores e caçambas que foram devolvidas pela administração anterior a empresas beneficiadas pela prefeitura no início de dezembro – por conta da derrota nas urnas -, tendo que gastar pequena fortuna de recursos públicos que poderiam ter sido economizados. Até o final do seu mandato, o ex-prefeito se limitou a inaugurar obras inacabadas, como o Centro Cirúrgico do Hospital Municipal e escolas sem mobiliário e outros equipamentos.
Sem máscara
Causou revolta entre hóspedes do resort de Salinas a sem-cerimônia de dezenas de turistas que utilizavam os elevadores dos quatro blocos em funcionamento sem máscaras. Que a maioria circulasse nas áreas comuns e de lazer sem a proteção básica, vá lá, mas, nos elevadores, a atitude se configurou em afronto aos demais hóspedes.
Deus na causa
A atitude costumeira de dezenas de hóspedes causou uma reunião informal no restaurante do hotel, durante a qual conhecido advogado disse que se não houvesse uma atitude da gerência, seria o caso de entrar com ação pública contra o empreendimento, obrigando-o a tomar atitudes contra essa prática absurda, uma vez que a maioria dos cotistas do local eram pessoas idosas.
Dinheiro na mão
Com a sanção pelo presidente Jair Bolsonaro da Lei Complementar nº 176/2020, que institui as transferências obrigatórias da União para os estados e municípios visando compensar as perdas de arrecadação causadas pela Lei Kandir, os recursos começam a chegar aos cofres públicos. No Pará, R$ 312,29 milhões referentes ao ano de 2020 caíram na conta no último dia 31. Do total, R$ 234,22 milhões foram ressarcidos ao Estado e cerca de R$ 78 milhões para os municípios.
Todos juntos
A luta por essa reparação teve início em 2011, quando a Procuradoria-Geral do Estado entrou com ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para que fossem declarados os valores para ressarcimento aos entes federados. Naquele ano, o Estado utilizou estudo técnico sobre as perdas feito por auditores do TCE, sob a coordenação do conselheiro Cipriano Sabino e envolveu tribunais do todo o País.
Cartada final
Empenhado em conseguir a reparação ao Pará, em 2019 o governador Helder Barbalho foi escolhido coordenador do Grupo de Governadores designados pelo “Fórum de Governadores” encarregados de participar da mediação promovida pelo ministro Gilmar Mendes. A previsão é que o ressarcimento de R$ 58 bilhões de reais aconteça até 2037.
Encanto de Anita
O templo da diversidade cultural americana, a Times Square Garden, em Nova York, seus imensos painéis coloridos e profusão de luzes foi o mais uma vez palco do réveillon com a considerada “mais estelar” cantora da música brasileira Anita que, aos 27 anos, conquistou fama e respeito no mundo artístico. Anita cantou em inglês, português e espanhol tudo em play back que ela mesma não escondeu, por decisão dos organizadores. O show da virada foi visto na América e outros continentes por mais de 2 bilhões de pessoas.
- O governo do Pará não cuidou de publicar, ao menos até agora, os índices de isolamento durante o feriado de final de ano no Estado.
- Por óbvio, é mais quem acredita que as festas de fim de ano, como em Salinas, por exemplo, elevarão os índices de contaminação pelo novo coronavírus.
- O Plano de Expansão do Banpará vai muito bem, obrigado: criou 22 novas agências bancárias, ampliando o alcance da instituição para 113 municípios.
- Até mês que vem, a expectativa é entregar de mais sete unidades, mas a pergunta que não quer calar: quando o banco dará qualidade aos serviços na Grande Belém?
- O restaurante Du Pará fez grande sucesso na concorrida Asa Norte, em Brasília, apresentando as melhores comidas regionais, variadas e de qualidade.
- O açaí com tapioca comandou o cardápio, além de peixes regionais, camarão, caranguejo e outras delícias paraenses que atraem gente de todo Brasil e até do exterior.
- A 8ª Região Militar – ou “Região Forte do Presépio” -, sediada em Belém, comemorou, na última segunda-feira, 113º anos de criação.
- A Organização atua no apoio logístico e em operações às unidades do Maranhão e Amapá e Norte do Tocantins, área correspondente a mais de 1,7 milhão de quilômetros quadrados.
- Pesquisadores identificaram que a fome em países africanos tem produzido o abate de primatas à exaustão, que correm risco de extinção mesmo vivendo nas alturas.
- Na Amazônia, as famílias nas matas alimentam-se de macacos de várias espécies, lembrando a música do Titãs: “homem primata, capitalismo selvagem”.
- O governo federal fechou 2020 com o empenho de 100% do orçamento destinado a políticas públicas de fortalecimento da família.
- Os investimentos foram para o Observatório Nacional da Família, Programa de Equilíbrio Trabalho e Família e em projetos como Famílias Fortes e Família na Escola, entre outros.
- Neste ano, parceria com a Capes prevê estudos relacionados à organização e situação atual das famílias brasileiras, através do Programa Família e Políticas Públicas no Brasil.
- Em Santarém, as redes sociais apontam a prisão de Cristian Roberto da Silva, 19, que confessou ter matado o pároco de Belterra, padre José Ronaldo Gomes de Brito.
- Segundo a Polícia, Cristian revelou que ele e o padre tinham um relacionamento amoroso, mas que haviam se desentendido. O padre foi morto com uma facada no pescoço.