Novas regras eleitorais exigem cuidados redobrados para quem se dispõe a disputar cargo eletivo, mas a grande pressão estará nas urnas, onde estimativas apontam 240 mil votos para eleger um deputado federal e 95 mil para um estadual/Fotos: Divulgação.

Semana decisiva: termina nesta sexta-feira, 1º de abril, por coincidência o “Dia da mentira”, o prazo para filiação partidária de candidatos que pretendem concorrer nas eleições de outubro. Assim, sejam os que irão disputar eleições pela primeira vez, ou mesmo os que querem mudar de partidos para encarar a disputa, avexem-se, pois a semana vai passar rápido – e, para quem perder o prazo, bye, bye

Quem acompanha a política de perto percebe que o clima está tenso, nervoso, angustiante e até tenebroso para muitos figurões que posavam de “campeões de votos” e que estão percebendo que a coisa não vai ser fácil como imaginavam. A tal cláusula de barreira da nova Lei Eleitoral complicou para muita gente, daí que a boa negociação e a decisão por onde concorrer são considerados detalhes fundamentais para o êxito da campanha.

Deputado estadual
garante eleição com 95 mil votos

Para deputado federal, a estimativa de votos necessários para o primeiro eleito no partido ou federação é de 240 mil votos. Para estadual, esse número cai para 95 mil. A partir daí, a tendência para as demais vagas vai diminuindo, mas a considerar os cenários que estão sendo formados, alguns partidos e federações vão exigir votações expressivas. Por isso mesmo todo cuidado é pouco. Esses detalhes passaram a ser precisos e estão tirando o sono e arrancando os cabelos de muitos políticos. Uma mexida errada pode custar a eleição em outubro. 

Engenharia reversa Pesquisa estadual a que a coluna teve acesso, destinada a avaliar o cenário quanto à preferência dos “municípios” por candidatos ao Senado, aponta os seguintes números: em primeiro, Castanhal, com 15%, seguido de Salvaterra, 7%; Ananindeua, 5%. Belém, 4% e, por último, Acará, com 2%. O bom entendedor entenderá.