Com nova opção de transporte e sem engarrafamentos, a Ilha do Marajó tem sido a segunda opção dos veranistas nesta reta final de veraneio, atrás de Salinópolis, Mosqueiro, Outeiro e Bragança/Fotos: Divulgação.

Como era de se esperar, após dois anos de pandemia, o turismo interno mostra seu vigor: aviões, lanchas, embarcações diversas e muitos veículos nas estradas movimentam milhares de pessoas na reta final do veraneio nos quatro cantos do Pará.

Um dos destaques é o chamado Marajó Oriental – Soure, Salvaterra,

Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras -, que tem recebido um número recorde de visitantes interessados em desvendar as belezas da região sua cultura,  praias, campos e culinária.

O presidente da Associação dos Municípios do Marajó, Guto Gouvea, prefeito de Soure, justifica a grande movimentação com as grandes promoções em julho. 

Novo ferry-boat na linha

O fluxo de turistas para o Marajó ganhou nesta semana uma nova ferramenta de transporte, ferry-boat Henvil I que, logo na primeira viagem, transportou quase mil passageiros e mais de 100m veículos, recorde a ser batido pela própria embarcação ainda neste mês.

Navegando à média  a 22 quilômetros por hora, a embarcação executou o trajeto de Icoaraci, na Grande Belém, ao Porto Camará, no Marajó,  em duas horas e quinze minutos, graças aos dois potentes motores e à maré favorável. O CEO da empresa, Daniel Pereira, mandou instalar um elevador para atender idosos e pessoas com dificuldades motoras, além de sala vip com poltronas reclináveis e um solarium para contemplação. O Henvil I veio se somar ao ferry-boat São Gabriel, construído há quatro anos, ambos com viagens diárias para o Marajó.