Em Benevides, Região Metropolitana de Belém, em 2020, PM montou operação de guerra por mais de 15 dias para caçar dois acusados pela morte de um policial, mas, no caso dos assaltantes vestidos de gari, a perseguição teria encerrada/Fotos: Divulgação- Vídeo: Tv Liberal.  

Três homens acusados de assalto a um empreendimento comercial no bairro do Bengui, em Belém, estão fazendo da Polícia Militar ‘gato e sapato’ – além de outros bichos e insetos menos votados -, desde ontem. Trajando uniforme de gari, eles empreenderam fuga logo após o cometimento do crime, tendo no encalço praticamente todo o Comando do 24º Batalhão da PM – centenas de policiais, dezenas de viatura e até um helicóptero do Grupamento Aéreo. Ao se embrenharem nas matas da Infraero, escaparam da perseguição e seguem desaparecidos.

Casos semelhantes

A caçada frustrada aos bandidos criou ambiente propício a especulações na caserna, onde se comenta que a falta de experiência do comando da operação teria permitido a fuga e a criação de “Lázaros” no crime em Belém, referência ao homicida que assassinou famílias e foi morto em confronto com agentes de segurança, em Goiás, depois de 20 dias de intensas buscas. Mas, para lembrar, já houve caso semelhante no Pará.

Dois anos atrás, dois acusados de assassinar o sargento Gilvandro Valentim Ferreira, no bairro da Pedreira, em Belém, se refugiaram nas matas de Benevides, região da Grande Belém, provocando uma das maiores caçadas policiais na região. Um dos criminosos foi localizado, depois de mais de 15 dias de operações, e morto no confronto policial.

Operação encerrada?

No caso das matas da Infraero, as apostas são para saber quantos dias os larápios permanecerão escondidos dentro da área metropolitana; outros sequer apostam porque acreditam que a operação foi dada por encerrada. Dizem especialistas em segurança pública que o oficial que comandou a operação não tinha experiência com esse tipo de ocorrência e deveria ter pedido ajuda aos bombeiros ou ao Exército, esse, com expertise em selva, mas deve ser intriga de caserna, quem sabe…

Papo Reto

Divulgação
  • Enquanto o prefeito Edmilson Rodrigues passeia pela Espanha, admirando as obras arquitetônicas de Gaudí, em Barcelona, Belém vive a sua triste realidade de cidade abandonada, com lixo por todo lado e indo para o fundo empurrada por qualquer chuvinha.
  • As obras de recuperação de um antigo casarão no Largo da Trindade, patrocinadas pela Igreja Assembleia de Deus, para instalar mais um templo, além de uma rádio, estão atravancando a cidade.
  • Os construtores colocaram um contêiner para depósito de entulhos na estreita calçada, obrigando os transeuntes a se desviarem do trambolho pelo leito da via.
  • Presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul (foto) embarca nesta sexta para o seu primeiro voo da alegria. Voa para o Quatar para assistir aos jogos do Mundial, tudo bancado pela CBF.
  • Gluck Paul avisou que é contra o pagamento de salários de R$ 60 mil a presidentes de Federações, mas que ele não abre mão da grana, estabelecendo a distância entre o discurso e a prática.
  • A viagem dos ministros do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos custou quase R$ 4,5 milhões ao Erário.
  • Aliás, as imagens de manifestantes brasileiros protestando em Nova York contra os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF, ganharam o mundo através das redes sociais e telejornais.
  • Pergunta o leitor: será que o saneamento no Pará poderia ser mostrado no Egito como sinônimo de boas práticas no cuidado ao meio ambiente?
  • Não, não poderia: além dos piores índices nacionais na área, todos os dias, em todos os bairros alguém fica sem abastecimento de água potável, sem contar as dispendiosas, desastradas e desconectadas escavações da Cosanpa.
  • A Embraer obteve crédito do BNDES para produção e exportação de aviões comerciais, algo em torno de R$ 2,2 bilhões.
  • Equipe de transição de governo propôs a taxação do Google, Facebook, Netflix e empresas de comunicação. Segundo o ex-ministro Paulo Bernardo, que chefiou as pastas de Comunicações no governo Dilma Rousseff e do Planejamento na gestão Lula, a proposta tem apoio da cúpula petista.