Sistema de refrigeração compromete frequência na Estação das Docas e deve representar, para os turistas do Círio, sete dias depois das eleições, o que há de pior na gestão do turismo paraense, entregue a André Dias e ao penduricalho político chamado OS Pará 2000/Fotos: Divulgação.

Domingo que vem é dia de a ‘Cobra fumar’, ou da ‘Onça beber água’, como queiram. É o dia em que, das urnas eletrônicas, Bolsonaro, Lula e toda a fauna política irão dizer, afinal, a que vieram. Dia das eleições. Uma semana depois, o Círio de Nazaré do pós-pandemia. Sim, e daí? Daí que a data turística da “cidade do já teve” irá receber seus visitantes com um dos seus principais cartões-postais – ou de visitas -, a Estação das Docas, debaixo de temperaturas senegalescas. 

Tudo porque os gestores de plantão devem ter muitos problemas com o fato de o local ter sido idealizado, construído e entregue por antecessores, correndo para apagar o que ficou na memória de personalidades da estirpe de Luís Fernando Veríssimo, Danuza Leão, Zuenir Ventura e tantos outros, que contaram em verso e prosa seus encantos pela Estação nas páginas de grandes jornais nacional. 

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Fica a dica

Com as pesquisas lhe colocando como virtual governador reeleito em 1º turno, que sua excelência o governador Helder Barbalho não reclame de maus humores dos belenenses, paraenses, servidores da OS Pará 2000 e turistas que, muito provavelmente, dirão cobras e lagartos do calor reinante na outrora aprazível Estação. Sem contar a desfaçatez do secretário André Dias (foto), ‘pai’ da pérola do ano em bajulação, ao atribuir a obra ao desempenho de outro. Bons entendedores entenderão.

Cara de pau

Sobre a estultice do secretário, que em quatro anos não disse a que veio, a não ser coonestar com o abandono da Pará 2000 em geral e da Estação, em particular, antigamente se dizia que a cara de pau dele, em matéria de puxação de saco, seria capaz de corar anêmico. Hoje em dia, a nova jovem-guarda fala em vergonha alheia. No caso em tela, total. 

Dias é filho do ex-deputado e ex-conselheiro do TCE, André Dias, aquele que, mesmo doente, veio de São Paulo votar para pela aprovação das contas de Simão Jatene e cujo outro filho, o hoje deputado Vitor Dias, votou pela reprovação, ainda que tenha sido eleito com o apoio do ex-governador e, pior, pelo PSDB. Vergonha alheia é pouco.