Se há um gabinete do bem ou do mal na gestão do prefeito Edmilson Rodrigues, como diz a lenda urbana, alguém haverá de monitorar as redes sociais e posicionar sua excelência sobre sua performance junto ao eleitorado – aquele que o elegeu, com o voto nas urnas, ou o que participou ativamente da campanha para tal, desde que não seja o governador Helder Barbalho, que salvou Edmilson da espada do até então desconhecido delegado federal Everaldo Eguchi.

Em uma das últimas apresentações públicas do atual prefeito de Belém, em evento relacionado à abertura do Fórum Social Pan-Amazônico, as redes sociais responderam negativamente ao alcaide: uma saraivada de críticas à gestão na qual quem faz é o governador Helder Barbalho, enquanto o prefeito dança, desfila, faz discursos vazios e melodramáticos e parece se divertir com a falibilidade geral, inclusive e principalmente a dele mesmo.

Nem a pajelança do prefeito de Belém tem dado certo.

Candidatura própria

A presidente licenciada do Sintepp Belém, professora Silvia Letícia, divulgou nota, na última sexta, comunicando que não será mais candidata ao governo do Estado nas eleições de outubro. “Meu partido, o Psol, tomou outra decisão. Felizmente, foi por ter candidatura própria e não estar atrelado a um projeto político corrupto”, justifica. Segundo a nota, Sílvia Letícia irá apoiar a indicação do partido, Adolfo Neto, como candidato ao governo, assumindo a candidatura a deputada estadual em chapa coletiva. 

Conselhos superiores
da Ufra não se reúnem
há exatamente um ano

Hoje faz exatamente um ano da última reunião de um dos conselhos superiores da UFRA. Por incrível que pareça, atualmente há apenas um dos gestores da universidade em exercício – o diretor do Campus de Paragominas, eleito pela comunidade. Os demais são pro-tempore, indicados pela atual reitora, Herdjania Veras de Lima, que, como se sabe, também não foi eleita. A prática de indicação é a tônica na Ufra.

Apesar de o estatuto e regimento interno determinarem que as decisões serão colegiadas e seus conselhos deverão se reunir periodicamente no mínimo quatro vezes ao ano – caso do Consun – e seis vezes ao ano – casos do Consepe e Consad -, na gestão da reitora Herdjania, indicada pelo presidente Bolsonaro a pedido do ilustre deputado Éder Mauro, a festa é das decisões ad referendum.

O mais impressionante é o silêncio da comunidade acadêmica. Até boi quando vai paro o abate esperneia…