Coordenaria de Saúde Bucal da Prefeitura de Belém alega que “serviço é desnecessário”, mas suspensão de repasses estaria ligada a questões políticas que nem mesmo o reitor da UFPA se dispõe a contornar/Fotos: Divulgação.

Depois de seis anos funcionando à base de recursos repassados pela Secretaria de Saúde de Belém, o Serviço Integrado de Diagnóstico Oral e Atendimento Odontológico ao Paciente Especial da Faculdade de Odontologia da UFPA fechou. A decisão, meramente política, atribuída ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, através da Coordenadoria do Programa de Saúde Bucal, fechou literalmente a boca de 4 mil pacientes especiais atendidos pelo serviço e a do próprio reitor da UFPA, Emanuel Tourinho, que até agora não disse um “ai”, nem para lamentar a perda e muito menos para pedir aos parceiros de esquerda a reconsideração da medida, danosa inclusive politicamente.

“Serviço desnecessário”

O argumento usado pela coordenadoria do Programa de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde de Belém se enquadra perfeitamente na faixa do risível. Seria um serviço “desnecessário, pois a rede já atende os pacientes especiais”, o que consolida o absurdo da decisão, uma vez que, por se tratar de pacientes com necessidades especiais, o que se esperaria da autoridade de saúde do município seria o aumento da oferta de serviço, e não a redução.

O serviço da Faculdade, existente há 14 anos – período em que atendeu mais de 4 mil pacientes -, emprega doze pessoas, entre cirurgiões dentistas, técnicos de saúde bucal, auxiliares de saúde bucal – que se revezam para prestar atendimento odontológico ao paciente especial, sob a coordenação do professor doutor Erick Pedreira.

Webinários reúnem
pensamento econômico

A Faculdade de Economia da UFPA promove desde ontem uma série de webinários mensais reunindo economistas e intelectuais brasileiros para debater o tema “Regras Fiscais e Macroeconomia”, sob a coordenação do economista e professor Mário Ramos Ribeiro. O Projeto Conhecimento, Inovação e Integração para o Desenvolvimento Econômico da Amazônia prevê aumentar o diálogo entre os economistas e intelectuais do País.

A Rede Conhecimento é integrada por instituições como Secretarias da Fazenda de São Paulo, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul e Secretaria do Tesouro Nacional; instituições acadêmicas, entre elas a Fundação Getúlio Vargas, Pontifícia Universidade Católica/Rio-São Paulo e  Unicamp, entre outras, além de parceiros da rede bancária.